Nesta terça-feira, 10, Dia Mundial da Saúde Mental, Richarlison abriu o jogo sobre a pressão de jogar com a camisa 9 da Seleção Brasileira: “Peso que o Ronaldo carregava”
Vivendo momento complicado na carreira, Richarlison foi flagrado chorando após ser substituído na partida entre Brasil e Bolívia, válida pelas Eliminatórias da Copa do Mundo. Apesar do bom desempenho na Copa do Mundo, o camisa 9 não está em sua melhor fase pelo Tottenham e vive uma seca de gols pela Seleção Brasileira.
Após a vitória contra a Bolívia, o atacante revelou que buscava ir atrás de ajuda psicológica, pois estava vivendo um momento conturbado e sentia que isso o afetava dentro de campo. Assim, no Dia Mundial da Saúde Mental, nesta terça-feira, 10, o jogador de 26 anos falou abertamente sobre esse seu processo em busca de melhores condições psicológicas, em entrevista ao site oficial dos Jogos Olímpicos.
“É preciso saber lidar com os comentários negativos, mas também com os positivos, para não deixar tudo subir à cabeça. Lembro de jogar com alguns sub-17 no América-MG que estavam à minha frente e poderiam ter se profissionalizado, mas ficaram pelo caminho”, afirmou Richarlison.
Além de jogar pela Seleção Brasileira, o atacante tem a responsabilidade de carregar o número 9 nas costas, que aumenta ainda mais a pressão sobre ele. “Tenho muito orgulho de vestir a camisa 9, mas agora eu sei o peso que o Ronaldo carregava e que outros grandes jogadores que vestiram a camisa carregavam. Porque quando você veste o número 9, a expectativa de que você faça gols sempre é enorme”, disse.
Por fim, Richarlison disse que seu sonho é ser lembrado como um ídolo, um profissional reconhecido por sua qualidade e personalidade. “Quero ser lembrado como um ídolo, como alguém que honrou a camisa da Seleção. Uma pessoa que se destacou fora de campo, sempre disposta a ajudar as pessoas. Quero ser um ídolo da torcida brasileira”, finalizou.
