Julio Casares, presidente do São Paulo, abriu o jogo a respeito da venda de ingressos repleta de complicações e preços surpreendentes para a final da Copa do Brasil
O presidente do São Paulo, Julio Casares, foi sincero sobre a venda de ingressos para a final da Copa do Brasil contra o Flamengo e as complicações geradas no processo. Além de problemas na plataforma, os torcedores tiveram que lidar com preços mais ‘salgados’ do que o normal: o setor mais popular do Morumbi, cuja entrada geralmente custa 20 reais, passou a valer 200 reais por cabeça no jogo de volta da grande decisão.
“O primeiro jogo é no Rio e o Flamengo é mandante. Ele acaba, de uma forma ou de outra, tabelando o preço do visitante. O torcedor do São Paulo tem o preço fixado em R$ 700, com uma meia de R$ 350. Nós temos que responder com reciprocidade. Os preços do São Paulo são 50% dos preços praticados no Maracanã”, explicou Casares em entrevista ao programa ‘Roda Viva’, da TV Cultura.
Ainda assim, o dirigente explicou que os valores estabelecidos são justos pelas circunstâncias: “Eu não acho que isso é razoável, mas temos que entender que o torcedor do São Paulo, que se tornou o mais popular do Brasil, que bate todos os recordes, tinha que ter garantido o setor popular, que são 14 mil lugares, com o valor de R$ 200. É pouco? Não, ainda é muito. Mas é uma forma de você tentar equilibrar as contas do clube que chega à uma final como protagonista”.
Além disso, Casares confirmou que tentará a reeleição e fez uma análise da última temporada. “Eu aprovo [a gestão] porque voltou a autoestima do torcedor. Tiramos o time da fila, chegamos a ganhar dos principais rivais de São Paulo, chegamos a duas finais em 2022, e outra final agora. Voltamos a ser protagonistas, estamos competindo. Com o cenário que eu assumi, tem que comemorar”, declarou.
