Técnico do Santos, Odair Hellmann afirmou entender ‘desconfiança’ da torcida e usou rivais para justificar cenário vivido pelo time no início da temporada
Redação Publicado em 23/01/2023, às 12h28
O treinador do Santos, Odair Hellman, foi sincero a respeito do início de temporada apresentado pelo Peixe, no Paulistão. O comandante priorizou o tom moderado e comparou o cenário do clube com os que são vividos pelos seus principais rivais. Além disso, o técnico mencionou o processo de reconstrução estabelecido no Alvinegro da Baixada.
"A gente tem coisas positivas, tem coisas negativas”, destacou Hellmann. “Eu pergunto: o Corinthians está tendo dificuldade? O São Paulo está tendo? O Palmeiras? Vários times estão tendo dificuldades, só que com trabalho com mesmo treinador, mesmos jogadores, agregando jogadores a um plantel que não está vivendo pressão há dois anos. Vamos evoluir, o encaixe coletivo tem um tempo para acontecer".
O técnico do Alvinegro ainda completou: "É um trabalho de reconstrução mental, técnica e de resultado. As coisas não vão acontecer da noite para o dia, eu não sou mágico, eu sou treinador de futebol. Estou o mais rápido possível tentando me adaptar às características do grupo, buscando características que se encaixem coletivamente. Estamos atentos, mas teremos oscilação”.
O Santos decepcionou no Paulistão e acabou empatando com o São Bernardo. As duas equipes se enfrentaram na noite do último domingo, 22, mas foi o time da casa que conseguiu sair na frente. A equipe do ABC buscou ser mais intensa durante os 90 minutos, abriu o placar no primeiro tempo e segurou o 1 a 0 até o final do jogo, mas o Peixe apareceu nos acréscismo e arrancou o 1 a 1 com um gol contra de Matheus Salustiano.
Essa foi a segunda partida consecutiva do Santos sem vitória no Paulistão. Na rodada anterior, também fora de casa, o Peixe foi derrotado pelo Guarani pelo placar de 2 a 0. Desta vez, o time de Odair Hellmann empatou por 1 a 1 e com falhas que vem acontecendo nas últimas partidas da equipe alvinegra. Os santistas deram muitos espaços no campo de defesa e acabaram abrindo mão da posse de bola.
