Mbappé é o grande nome da França e assumiu a posição de capitão, mas a decisão de Didier Deschamps em colocá-lo como líder deixou Griezmann revoltado
Mbappé abriu o jogo sobre Griezmann e falou em relação a reação do atacante da França com a notícia de que não seria capitão da equipe nacional. Na tarde desta quinta-feira, 23, em entrevista coletiva, o craque do PSG expôs o sentimento do atacante do Atlético de Madrid e também falou sobre o que Didier Deschamps pediu a ele em sua nova função. De acordo com Kylian, a ideia é de que ele unifique a nova geração e a velha para buscar títulos.
"Ele quer que eu seja um unificador, para levar esta equipe em meu rastro. Que eu possa ser o elo entre a velha e a nova geração para levar esse time a conquistar títulos. Falei com Antoine porque ele estava desapontado e isso é compreensível. Eu disse a ele que em seu lugar eu poderia ter tido a mesma reação", contou o atacante da França durante a entrevista coletiva.
Além disso, Mbappé foi um pouco mais específico sobre a reação de Griezmann ao saber que não seria o capitão da França. Segundo o camisa 10, o seu companheiro de seleção francesa não escondeu a frustração, mas destacou que tudo foi conversado. O craque do PSG ressaltou a necessidade que o elenco tem em relação ao atacante do Atlético de Madrid. Para o dono da capitania dos Bleus, Antoine é fundamental.
"Falei com Antoine porque ele estava desapontado e isso é compreensível. Eu disse a ele que em seu lugar eu poderia ter tido a mesma reação. Ele é talvez um dos jogadores mais importantes de Didier Deschamps. Ele tem uma experiência na seleção da França que eu não tenho, que é estimada por todo o grupo. Precisamos dele e de sua alegria de viver. Viveremos de mãos dadas, lado a lado. Se ele tiver algo a dizer, sentarei e ouvirei. Depois, você não deve fechar a porta para ninguém. Todos são livres para se expressar neste grupo", explicou.
"É uma pessoa (capitão) que trabalha em equipe, um unificador, um unificador, quero levar os outros em seu rastro [...] não vou mudar a mim mesmo, mas tenho uma voz que se ouve. Tem que usar bem, pensar no coletivo. Não deve haver nenhuma lacuna entre meus companheiros de equipe e eu. Não entendo, mas aceito ser julgada sem ser de dentro. Os jogadores que jogaram comigo sabem que minha primeira obsessão é vencer. E não ganho sozinho, mas com a equipe", finalizou.