Goleiro da França na Copa do Mundo 2022, Hugo Lloris foi sincero sobre as notáveis ausências por lesão na equipe nacional; jogador estabeleceu comparação com o Mundial de 2018
Redação Publicado em 21/11/2022, às 11h40
Hugo Lloris, que defende a França na Copa do Mundo 2022, quebrou o silêncio sobre a ausência de importantes jogadores no elenco para o Mundial da FIFA, que teve seu início marcado no último domingo, 20. O goleiro confessou que os desfalques recentes (como o de Karim Benzema) não são boa notícia, mas ressaltou que a confiança deve ser mantida.
“Continuamos a acreditar em nossas chances, no nosso grupo, na nossa aventura. Temos que crescer como time, apoiar um ao outro”, cravou Lloris. “Os cortes de última hora (Kimpembe e Nkunku) não ajudam, tampouco [a ausência] de Karim, porque sabemos da importância dele para o time. Mas quero acreditar que o time continua a evoluir”.
O time europeu estreia na Copa do Mundo contra a Austrália, nesta terça-feira, 21. Sobre o confronto, o arqueiro foi categórico: "O primeiro jogo é sempre de grande importância neste torneio. Sendo os atuais campeões, tem ainda mais expectativa, mas trabalhamos bem nos últimos dias. Apesar das circunstâncias e lesões, continuamos a evoluir juntos e mal podemos esperar para estrear”.
Além disso, Lloris destacou o que pode ser um diferencial na seleção bicampeã. "No grupo da França, há jogadores mais experientes e outros jovens. Podemos usar isso para guiar os mais jovens, mas eles têm talento, têm a confiança do treinador e não estão aqui por acaso. Desde o começo da preparação e apesar das baixas, há uma energia positiva no time que queremos transformar em resultado amanhã”, explicou.
Durante a última coletiva de imprensa antes de embarcar para o Catar, Hugo Lloris, capitão da França, havia sido perguntado sobre a iniciativa das seleções europeias usarem braçadeiras com as cores do arco-íris na Copa do Mundo 2022. A ação seria focada no respeito aos direitos LGBTQIA+. No entanto, o goleiro do Tottenhamafirmou que não usará a faixa.
“Em primeiro lugar, antes de fazer qualquer coisa, precisamos que a FIFA e a FFF (Federação Francesa de Futebol) concordem com isso. Claro, tenho minha própria opinião pessoal, e ela coincide um pouco com a do presidente. Na França, quando recebemos estrangeiros, muitas vezes os queremos respeitando nossas regras e respeitando nossa cultura. E farei o mesmo quando for ao Catar”, disse Lloris.
