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Copa do Mundo / NÃO VAI USAR!

Capitão da França não usará faixa em respeito aos direitos LGBTQIA+

Hugo Lloris, goleiro e capitão da Seleção Francesa, afirmou que não usará braçadeira com as cores do arco-íris em respeito aos direitos LGBTQIA+

Redação Publicado em 14/11/2022, às 18h01

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Capitão da França não usará faixa em respeito a direitos LGBTQIA+ - Getty Images
Capitão da França não usará faixa em respeito a direitos LGBTQIA+ - Getty Images

Durante a última coletiva de imprensa antes de embarcar para o Catar, Hugo Lloris, capitão da França, foi perguntado sobre a iniciativa das seleções europeias usarem braçadeiras com as cores do arco-íris na Copa do Mundo 2022. A ação vai ser em respeito aos direitos LGBTQIA+. No entanto, o goleiro do Tottenham afirmou que não usará a faixa.

Na última semana, o presidente da Federação Francesa de Futebol, Noël Le Graët, havia sinalizado que a sua preferência era que o capitão dos Bleus não usasse a braçadeira. De acordo com o representante, a França deveria mostrar respeito aos conceitos seguidos no país anfitrião. E o jogador concorda com essa opinião.

“Em primeiro lugar, antes de fazer qualquer coisa, precisamos que a FIFA e a FFF (Federação Francesa de Futebol) concordem com isso. Claro, tenho minha própria opinião pessoal, e ela coincide um pouco com a do presidente. Na França, quando recebemos estrangeiros, muitas vezes os queremos respeitando nossas regras e respeitando nossa cultura. E farei o mesmo quando for ao Catar”, disse Lloris.

Em setembro, na última data-Fifa, o goleiro estava machucado e não atuou contra Áustria e Dinamarca. Nestas partidas, o Raphaël Varane, zagueiro do Manchester United, assumiu a faixa de capitão e utilizou a braçadeira com a campanha “One Love”, promovida pela Uefa na ocasião.

Hugo Lloris já foi o capitão da França em 2018 (Crédito: Getty Images)
Hugo Lloris já foi o capitão da França em 2018 (Crédito: Getty Images)

O Catar recebe inúmeras críticas por seu histórico danoso aos direitos humanos, incluindo o tratamento dos trabalhadores migrantes durante a construção da estrutura para sediar a Copa do Mundo 2022. Além disso, a posição sobre os direitos das mulheres e LGBTQIA+. Na última semana, inclusive, um dos embaixadores do torneio classificou homossexualidade como um “dano mental”.