Falta de um acordo entre os dirigentes e jogadores com relação a diminuição de salário estaria sendo a principal causa da instabilidade
Mesmo depois que o título da Ligue 1 foi confirmado como sendo do Paris Saint-Germain, com o encerramento do campeonato por conta da pandemia de coronavírus, o clima nos bastidores do clube francês continua bem complicado e praticamente à flor da pele.
De acordo com o jornal L'Equipe, principal veículo de notícias francês, os problemas que estão surgindo no PSG têm relação com a falta de um acordo entre os jogadores e dirigentes com relação a diminuição do salário dos atletas durante a crise de Covid-19.
A publicação afirma que diversos integrantes do plantel se recusam a conversar com Al-Khelaifi, presidente do clube, sobre a questão e o brasileiro Thiago Silva é quem está mais preocupado com a situação.
A diretoria parisiense propõe que os jogadores não recebam o equivalente as férias programadas para 1 até 22 de junho. Essa medida daria uma boa aliviada nas contas do clube de forma muito importante. Thiago, porém, é contra a medida e não está disposto a abrir mão de seus recebimentos.
Vale ressaltar que, a redução permitida pela lei foi realizada. Os jogadores, incluindo o brasileiro, apenas tentaram exigir os seus direitos de acordo com a legislação.
Tal discordância estaria deixando as relações internas ainda mais difíceis, já que o ideal é que o clube tenha 100% de adesão dos atletas quanto a mudanças nos valores a serem recebidos.
O sentimento também é comum a outros jogadores do elenco, mas apenas o capitão se manifestou, o que gerou um clima ruim entre o zagueiro e Al-Khelaifi.
Essa incerteza no PSG pode acabar sendo prejudicial para o brasileiro, que tem contrato válido até 30 de junho e, no momento, não chegou a conversar com a diretoria sobre uma possível renovação.