O jornal argentino ‘Olé’ acusou a CBF de contratar torcedores, em parceria com uma empresa privada, para aumentar o público das partidas da Seleção Brasileira na Copa do Mundo 2022
Redação Publicado em 16/12/2022, às 14h22
Nesta sexta-feira, 16, o jornal ‘Olé’, da Argentina, fez uma publicação que dizia respeito ao Brasil na Copa do Mundo 2022. Mais especificamente, sobre a torcida brasileira que estava no Catar apoiando a Seleção. De acordo com o veículo, a CBF contratou cerca de 5 mil “torcedores” de uma empresa privada, visando aumentar o público nos estádios.
Partindo de muitos brasileiros, diversos torcedores que não puderam ir à Doha acompanhar a Seleção Brasileira ficaram decepcionados com a torcida presente nas partidas. O ‘Olé’, inclusive, alfineta os fãs e os compara. “Já que não geraram o clima, nem mostraram a paixão que outros países como Argentina ou Marrocos tiveram”, escreveu o jornal.
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Segundo informações da imprensa argentina, o público da primeira partida foi abaixo do que era esperado pela CBF. Sendo assim, a entidade saiu em missão de agitar mais os estádios e colocar mais torcedores a favor da Amarelinha. Visando esse objetivo, a confederação fez uma parceria com uma empresa privada.
A informação é que a empresa contratada foi a “Movimento Verde Amarelo”, grupo de torcedores que vêm ganhando notoriedade desde a última Copa do Mundo, em 2018. Dessa maneira, o MVA ficou encarregado de promover eventos para recrutar supostos torcedores em Doha. Segundo o ‘Olé’, foram feitas 13 reuniões e cerca de 5 mil pessoas foram recrutadas em cada uma.
Os eventos eram semelhantes a uma “fan fest” e, após a confraternização, membros do MVA tentavam convencer pessoas a ajudarem eles dentro do estádio. Até o momento, o “Movimento Verde Amarelo” ainda não se manifestou em suas redes sociais, que costumam ser muito engajados pela torcida brasileira.
