Jogador do Atlético-MG, Jemerson foi sincero sobre as ofensas racistas sofridas pelos atletas do Galo na chegada ao estádio; Conmebol apenas divulgou nota de repúdio
Jemerson, do Atlético-MG, falou sobre o episódio de racismo sofrido por seus colegas antes da partida contra o Carabobo, na Venezuela, pela Copa Libertadores. O caso lamentável ocorreu na chegada dos atletas ao estádio, que foi comentado pelo zagueiro em entrevista coletiva, na qual também cobrou atitudes contundentes de órgãos superiores.
“Não ouvi [as ofensas], mas escutei os relatos. Eu acho que é uma coisa que vem repetidamente acontecendo. Espero que as autoridades, quem tem o poder, tome as providências. Ou vamos continuar relatando e nada acontece. Até quando?”, questionou Jemerson. Até então, a única ação da Conmebol foi divulgar uma nota de repúdio.
O camisa 34 ainda completou: "Acho que as autoridades têm que ver o que está acontecendo e tomar providências, seja com os clubes, com os torcedores. Isso vem de anos, vamos esperar até quando? O Atlético está tomando providências, vamos ver o que vai acontecer”. O reencontro das equipes, que será no Mineirão, está marcado para o dia 1º de março, na próxima quarta-feira.
Everson conseguiu evitar que o Atlético-MG saísse com uma derrota contra o Carabobo na Libertadores da América. O goleiro fez uma defesa milagrosa ainda no primeiro tempo e foi o suficiente para que o Galo deixasse Caracas com um empate de 0 a 0 na noite da última quarta-feira, 22. Sem Hulk, o time de Eduardo Coudet sofreu para ser preciso no momento de finalizar as jogadas para conseguir sair com um resultado positivo fora de casa.
O Atlético-MG teve chances de vencer o Carabobo, principalmente com Pedrinho e Paulinho. Os dois jogadores foram os mais ativos do Galo durante todo o confronto, mas não conseguiram ser decisivos como Hulk estava sendo em outras partidas do time na temporada de 2023. O camisa 7 acabou fazendo muita falta e a equipe de Eduardo Coudet sofreu com isso.