Ronaldinho Gaúcho é um dos alvos da CPI das Pirâmides Financeiras, que pediu à Justiça para manter o ex-jogador em solo brasileiro; R10 tinha depoimento marcado, mas não compareceu
Ronaldinho Gaúcho vive uma situação complicada devido à CPI das Pirâmides Financeiras. A Comissão Parlamentar de Inquérito pediu à Justiça Federal do Rio de Janeiro que o ex-jogador seja impedido de deixar o país sul-americano. R10 e seu irmão são sócios da empresa 18K Ronaldinho, de trading e arbitragem de criptomoedas, a qual é acusada de não passar a custódia das moedas virtuais a seus clientes.
A promessa de rendimentos era de até 2% ao dia. Vale destacar que Ronadinho Gaúcho tinha um depoimento marcado para esta quinta-feira, 24, mas não compareceu. A Comissão, em ofício, fez o pedido da ‘detenção’ do Bruxo no Brasil até que ele faça a sua declaração oficial sobre o caso.
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Além disso, o requerimento da CPI, que foi acessado pela “CNN”, também se dá pela intenção do jogador de viajar ao exterior ainda nesta semana. “A saída da testemunha do país, prevista para o dia 25 de agosto de 2023, frustra completamente a investigação em curso por parte desta CPI, motivo pelo qual a decretação da proibição do depoente deixar o país se faz urgentíssima”, pontua trecho do ofício.
Por meio do Supremo Tribunal Federal (STF), Ronaldinho conseguiu habeas corpus para se manter em silêncio diante do caso. Roberto Assis Moreira, seu irmão, ressaltou que eles nunca possuíram a 18K Ronaldinho e que são apenas vítimas de dois outros sócios da empresa: “Eles utilizaram o nome e a imagem do meu irmão sem autorização. Não autorizamos o uso de imagem nem o uso de exploração”.
