O Flamengo obteve um gasto de valores astronômicos com a demissão de Vítor Pereira, Paulo Sousa e outros técnicos; confira o dinheiro direcionado a rescisões no clube desde 2020
O Flamengo anunciou a demissão do técnico Vítor Pereira na manhã desta terça-feira, 11, e causou alvoroço no mundo da bola brasileira. O desligamento do português, além de ter representado um alívio para a grande parte da torcida rubro-negra, após cinco chances de título perdidas na temporada, direcionou luz sobre os gastos do clube com multas.
Na era do comando técnico flamenguista pós-Jorge Jesus, a diretoria do Rubro-Negro desembolsou uma boa quantidade de dinheiro com rescisões: com VP, o Flamengo gastou aproximadamente R$ 37 milhões para demitir técnicos desde a saída do ‘Míster’. Entre os últimos seis treinadores, apenas dois chegaram ao final de seus contratos: Renato Gaúcho e Dorival Jr.
Entre os que se despediram, antes do previsto, do cargo de comandante técnico do clube, no período especificado (após Jorge Jesus), estão Domènec Torrent, Rogério Ceni, Paulo Sousa e o próprio Vítor Pereira. Assim, cada um deles recebeu dos cofres rubro-negros R$ 11,4 milhões, R$ 3 milhões, R$ 7,7 milhões e R$ 15 milhões, respectivamente.
Com a saída conturbada do técnico Vítor Pereira do Flamengo, após mais uma derrota, desta vez por 4 a 1 para o Fluminense no jogo decisivo do Campeonato Carioca 2023, o rubro-negro já procura por um novo comandante para a sequência da temporada. De acordo com a Betfair, especialista em probabilidades esportivas, o treinador campeão da Libertadores pelo Fla em 2019, Jorge Jesus, é o nome com mais chances de assumir o cargo, com 58% na estatística.
O “Míster”, como era chamado pelos jogadores e torcedores do Flamengo, conquistou cinco taças na sua passagem de um ano e um mês pelo clube. O português venceu o Campeonato Brasileiro e a Libertadores em 2019, a Supercopa do Brasil, a Recopa Sul-Americana e o Cariocão em 2020 conquistando 81% dos pontos disputados.