Antes do GP do Canadá, a Mercedes evita muito otimismo com o desempenho do W14, atual modelo, e “joga toalha” para a briga por vitória com a RBR
Após um tempo de dificuldade para entender sua própria situação, a Mercedes parece ter encontrado sua atual forma para seguir na Fórmula 1. Após atualização para o GP de Monaco e um pódio duplo na Espanha, a equipe parece trilhar um caminho mais promissor. No entanto, o time alemão já se prepara para ter uma sequência complicada, principalmente na prova do Canadá.
“Não esperamos bater de frente com a RBR. Estamos cientes de que o Canadá será um desafio maior do que o domingo que tivemos em Barcelona. Esperamos ficar mais alinhados com o que tivemos nas primeiras corridas do ano, nas quais estávamos no bolo com Ferrari, Aston Martin”, disse Andrew Shovlin, diretor de engenharia de pista.
Porém, mesmo com a consciência de que ter bons resultados será complicado, o diretor afirmou que os pilotos irão correr como sempre, aproveitando a oportunidade para testar ainda mais seus limites. “Mas é bom correr lá e certamente será divertido brigar por cada pedacinho de desempenho que pudermos”, contou.
Em Monaco, com um circuito mais lento, a Mercedes conseguiu colocar Lewis Hamilton e George Russel na quarta e quinta colocação, respectivamente. No entanto, na prova seguinte, na Espanha, a equipe provou que pode brigar pela primeira fila e os britânicos ficaram com P2 e P3, apenas atrás do campeão Max Verstappen.
Mesmo com o pessimismo para brigar pela vitória com a RBR, a Mercedes conta com o retrospecto recente a seu favor. Na última década, a equipe teve quatro vitórias em Montreal, todas de Lewis Hamilton. Na temporada passada, o campeão foi Max Verstappen, que ganhou com tranquilidade no circuito mexicano.
