Em um passado não tão distante, muita coisa aconteceu no mundo após o título do Miami Heat liderado por LeBron James
Danilo Lacalle Publicado em 07/06/2023, às 16h48
Miami Heat e Denver Nuggets se enfrentam nesta quarta-feira, 7, no Kaseya Center, em Miami, a partir das 21h30 (de Brasília) pelo jogo 3 das finais da NBA. Enquanto Jimmy Butler e Nikola Jokic batalham pelo primeiro anel de campeão da carreira, a situação entre as duas torcidas é bem diferente. Isso porque, enquanto o torcedor de Denver nunca havia visto a equipe em uma final, o de Miami comemorou o campeonato, pela última vez, há exatos 10 anos, em 2013.
Mas como era o mundo em 2013, antes do Miami Heat vencer o último título da NBA? A equipe ainda tinha em seu elenco LeBron James e Dwayne Wade. Um time que encantava os torcedores e conseguiu duas conquistas consecutivas. E por mais que o Miami Heat tenha sido vice-campeão em 2020, na "bolha" montada pela NBA e que foi vencida pelo Los Angeles Lakers, a equipe liderada por Jimmy Butler vem buscando há muito tempo uma conquista que, da última vez que acontecera, muita coisa era diferente.
2013 ficou marcado por ser a primeira temporada de Neymar Jr. pelo Barcelona. Um time "dos sonhos" que contava com o craque brasileiro, com o argentino Lionel Messi e com o uruguaio Luis Suárez. O time, ainda, tinha em seu elenco Xavi Hernandez, Andrés Iniesta, entre outras estrelas. Um elenco que pouco tempo depois veio a conquistar uma Champions League juntos.
O telefone do momento, no ano do último título do Miami Heat, era o iPhone 5c. Uma versão mais em conta do então diferenciado modelo da marca Apple, que foi recordista de vendas e que, no Brasil, se popularizou por suas diferentes opções de cores.
Em 2013, Cristiano Ronaldo recebeu a sua segunda bola de ouro. O craque português já tinha se transformado de promessa em uma grande concretização do futebol mundial. Mas, no ano da última vitória do Miami Heat na NBA, CR7 ainda estava longe de suas 5 premiações de melhor jogador do mundo, no total. Ainda, o atleta havia acabado de chegar no Real Madrid e estava pronto para conquistar a Champions League pelo clube merengue.
No ano do último título do Miami Heat, coincidentemente, foi o mesmo em que vimos o então Papa Bento XVI (Joseph Ratzinger) renunciar do cargo. Foi o primeiro Sumo Pontífice a renunciar do cargo mais alto do Vaticano.
Neste ano, o mundo ainda vivia um medo iminente do terrorismo, visto que o atentado de 11 de setembro havia acontecido apenas dois anos antes. E foi neste período que vimos outro ato terrorista acontecer: na Maratona de Boston. Enquanto os corredores cruzavam a faixa de chegada da Maratona, explosões deixaram três mortos e mais de 200 feridos.
Ainda não era comum o consumo de podcasts, que veio à tona pela primeira vez em 2004. A intensidade da produção e demanda aumentou a partir deste ano. Mas o fato de assistirmos videocasts, como vemos atualmente, ainda não existia nessa época do último título do Miami Heat.
A pandemia da Covid-19 ainda não era uma coisa nem ao menos especulada. O lockdown que o mundo viveu a partir de 2020 era, em 2013, algo que só poderia ser visto em telas dos cinemas. E que, ainda assim, não existiu nada sobre, prevendo o que estaria por vir 7 anos depois.
TikTok, em 2013, não era nada além do que uma música da cantora Kesha. A plataforma foi criada em 2014, mas ainda com nome e proposta diferente, chamando-se Musical.ly.
Neste ano, o torcedor brasileiro ainda não tinha perdido tanto a fé na seleção amarelinha. As Copas de 2014, 2018 e 2022 ainda não tinham acontecido. Derrotas duras para os torcedores que, da última vez, viram o time perder para a Croácia.
Agora, resta saber se o Miami Heat consegue mudar a história e vencer o primeiro título da NBA após 10 anos. A partida será transmitida pelo canal ESPN 2 e pelo streaming Star+.
