F1: Mercedes não se surpreende com recorde de Verstappen: 'Números para a Wikipédia'

No último domingo (03), Max Verstappen quebrou um recorde inédito: se tornou o primeiro piloto da história a completar dez corridas vitoriosas de forma consecutiva na categoria. O triunfo veio após vencer o GP da Itália. Entretanto, Toto Wolff, chefe da Mercedes, não pareceu ficar impressionado e voltou a soltar comentários, menosprezando a conquista do adversário.

Questionado a respeito, Toto Wolff revelou o motivo pelo qual as Flechas de Prata nunca conseguiram chegar perto da marca batida por Verstappen. O chefe da Mercedes recordou que existia uma grande briga pelo título mundial entre 2014 e 2016, entre Lewis Hamilton e Nico Rosberg - novamente alfinetando Sergio Perez, companheiro de equipe do holandês.

“Nossa situação era um pouco diferente, porque tínhamos dois pilotos lutando um contra o outro na equipe”, declarou. “Não sei se ele se importa com os recordes. Não é algo que seria importante para mim, são números para a Wikipédia. Ninguém lê mais sobre isso”.

Quanto à corrida de Fórmula 1 na Itália, Wolff se sentiu bem com o quinto lugar de George Russell e o sexto lugar de Hamilton. No entanto, ele também lembrou das penalizações que ambos receberam e disse que é importante evitar que isso aconteça novamente no futuro. Além disso, Toto mencionou que não pode ficar muito contente com duas posições que não são as melhores do pódio.

“[Tivemos] muitos incidentes, mas você precisa ter cuidado para não ficar muito feliz com quinto e sexto lugares”, disse. “Acho que maximizamos o que tínhamos. As duas punições foram justificadas, então, vamos analisar isso e ver como podemos evitar [que aconteça] novamente no futuro”, completou.

Por último, Wolff observou uma melhoria na performance da Mercedes em circuitos com menos resistência aerodinâmica, como aconteceu em Monza. Ele expressou confiança de que a equipe possa ter um desempenho ainda melhor na próxima corrida em Singapura - etapa que ocorrerá nos dias 15, 16 e 17 de setembro.

“Acho que foi como Spa e Baku (...) Na verdade, acho que estamos melhorando nas pistas com pouco downforce. Spa foi a pior. Então, Singapura é a próxima, e precisamos maximizar tudo o que temos”, encerrou.

*com colaboração de Savanna Machado