Ítalo Ferreira em desabafo após onda no Surf Ranch Pro 2023 - Aaron Hughes/WSL
SURFE

Artigo: talvez seja a hora da WSL adotar o sistema de arbitragem do MMA

No MMA os jurados são independentes do evento

Leonardo Fabri Publicado em 31/05/2023, às 11h59

Trabalho com MMA. Não dentro do cage, mas fora. Do surfe sou apenas um amante. Assim como no surfe, nas artes marciais mistas são comuns as polêmicas envolvendo julgamentos de combates.

Os critérios de avaliação também são subjetivos. São três jurados. Eles analisam round a round, e não o duelo como um todo. No final, vale a decisão da maioria. No surfe é parecido, já que as ondas são julgadas individualmente.

Diferentemente do surfe, no MMA cada lutador começa o round com 10 pontos. O vencedor do round se mantém com 10. O que leva desvantagem, perde um, dois e até mesmo três pontos, a depender do domínio do adversário.

Ao final de todos os rounds somam-se as notas dos três juízes e o vencedor é identificado. Não há descarte.

Mesmo assim, vira e mexe tem uma polêmica.

Todavia, no MMA, diferentemente do surfe, tanto o árbitro central, que fica dentro do cage, quanto os jurados são independentes do evento.

A equipe de arbitragem responde a comissões atléticas reguladoras. Essas comissões é que chancelam os eventos, o que os exime de qualquer polêmica ou acusação de manipulação.

Com as polêmicas envolvendo as notas dadas nas etapas da WSL, especialmente após o polêmico Surf Ranch Pro 2023, talvez esteja na hora de implementar no mar e na piscina o mesmo sistema do MMA.


 

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