Gabriel Medina durante entrevista para o Podpah - Reprodução / Youtube / Podpah
TRICAMPEÃO!

Gabriel Medina abre o coração e desabafa sobre Olimpíadas

Bastante sincero, Gabriel Medina voltou a falar sobre a conquista do tricampeonato mundial e aproveitou para relembrar a polêmica derrota em Tóquio

Redação Publicado em 11/08/2022, às 22h06

Na noite desta quinta-feira, 11, o surfista Gabriel Medina voltou a abrir o coração sobre os momentos da carreira e as dificuldades encaradas no último ano. Mesmo assim, o brasileiro se tornou tricampeão mundial e marcou seu nome na história do esporte brasileiro. Apesar de tudo isso, o atleta garantiu que não foi nada fácil.

Em entrevista ao podcast “Podpah”, Gabriel Medina relembrou a temporada passada e reconheceu que precisou ser muito forte para superar os problemas familiares e focar apenas nas disputas dentro da água. Para ele, o surfe foi uma “válvula de escape”, que o permitiu ser campeão do mundo e esquecer a tristeza pelo momento complicado.

Depois do primeiro título mundial, as coisas mudaram, consegui minha casa, carro. Após 2014, financeiramente minha vida foi show. E o título mais difícil foi de 2021 por tudo que eu estava vivendo que não é segredo. O surfe foi uma válvula de escape, foi o meu melhor ano competindo. Meu pior resultado foi um 5°. O resto foi primeiro ou segundo”, analisou.

Ainda na mesma entrevista, Gabriel Medina comentou pela primeira vez tudo que aconteceu durante as Olimpíadas de Tóquio. Bastante prejudicado pela avaliação dos juízes, que deram a vitória para Kanoa Igarashi na semifinal, o brasileiro lamentou o episódio, mas reconheceu a importância de apenas participar do evento para alavancar o surfe.

Gabriel Medina só volta ao mundo do surfe no ano que vem (Crédito: GettyImages)

 

A experiência foi legal, o pós-Olimpíadas é o estágio número um do esporte. Fazer parte disso foi muito importante para o surfe. O Ítalo acabou ganhando e deu uma visibilidade gigante no Brasil, era para ter sido uma dobradinha. Já passei por algumas [decisões duvidosas] então eu já estava preparado, mas machuca, machuca muito”, iniciou Gabriel Medina.

O esporte educa bastante: ganhar e perder. Você precisa estar bem com você mesmo para ir bem. Teve uma época que eu parei de me preocupar com coisas que não tenho controle. Eu amo surfar, eu me preocupo em dar o meu melhor. O surfe é um esporte subjetivo, o juiz pode chegar e dar a nota que ele quer. Ele é humano e se ele não for com a tua cara, ponto, não é”, disparou.


 

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