Phelps estreou no Rio no 4x100m livre e comemorou o ouro com Caeleb Dressel - Clive Rose/Equipa
Segundo Dia

26 de julho de 2020 ou 7 de agosto de 2016?

Maior atleta olímpico da história, Phelps deixou a aposentadoria para participar dos Jogos do Rio e fez história novamente

Gisèle de Oliveira Publicado em 26/07/2020, às 10h00

Hoje vamos relembrar o segundo dia de competição dos Jogos Olímpicos do Rio. Aquele 7 de agosto de 2016 não poderia ter sido mais especial, e marcou o reencontro de um deus do olimpo esportivo com o posto que era seu por direito e merecimento: o primeiro lugar no pódio.

Ele está entre nós...
Enquanto o ciclo olímpico de qualquer atleta dura quatro anos, o gênio Michael Phelps precisou de pouco mais de dois para deixar a aposentadoria, voltar aos treinos e se classificar para disputar sua quinta Olimpíada, no Rio. Na noite daquele domingo de agosto, quem estava no parque aquático teve o privilégio de ver o capítulo final da carreira do maior atleta olímpico de todos os tempos começar a ser escrito. A prova era o 4x100m livre, Phelps foi o segundo nadador a cair na água, pegou em segundo e entregou em primeiro, posição mantida até o final e o primeiro ouro para Phelps em solo brasileiro, mas ele não iria parar por aí.

Baby Phelps
Enquanto Michael Phelps ia atrás de mais medalhas para a sua já extensa coleção, outro Phelps fazia sucesso nas arquibancadas: Boomer, primogênito do multicampeão, então com 3 meses, dormia no colo da mãe enquanto seu pai fazia história na piscina, e virou xodó da torcida, que se encantou com aquele serzinho rechonchudo e não parou de tietá-lo. “Ele está dormindo agora, mas eu sei que amou. Vai gostar de saber”, disse Nicole Johnson, mãe do pequeno e noiva de Phelps na época. Atualmente o casal tem mais dois filhos, Beckett e Maverick.

Ouro histórico para Kosovo
Quando Majlinda Kelmendi derrotou a italiana Odette Giufrida na final da categoria até 52kg do judô, ela sabia que estava fazendo história para seu país, o Kosovo, que estreava em Olimpíadas em grande estilo com o ouro de Majlinda. "Sonhei tanto com esse momento. É especial para mim, para minha família, para meu técnico, para meu país... Mas, principalmente, para as crianças do Kosovo. Eu provei que se quiserem ser campeãs olímpicas, elas podem, mesmo vindo de um país pequeno e pobre. Kosovo não é apenas um país que sobreviveu a uma guerra. Nós temos uma geração jovem incrível. Eu tive tantas ofertas para defender outros países, muitos milhões, e abri mão apenas para sentir o que senti hoje. É inacreditável", disse Majlinda, sem esconder a emoção.

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