Pedido do Atlético-MG pela anulação do gol do Palmeiras é negado pela Conmebol; saiba mais!

Nesta terça-feira, 5, a Comissão Disciplinar da Conmebol informou, através de anúncio publicado em seu site oficial, que negou o pedido do Atlético-MG para anular o gol do Palmeiras, ou repetir o confronto válido pela partida de volta das semifinais da Libertadores.

Agora, com a decisão assinada pelo presidente da Comissão Disciplinar, Eduardo Gross Brown, o Atlético-MG tem 24 horas para recorrer à Comissão de Apelação da Conmebol.

Agora, a equipe paulista vai decidir quem fica com o troféu da Libertadores diante do Flamengo, no dia 27 de novembro, no estádio Centenário, em Montevidéu, no Uruguai.

Na partida, o placar terminou 1 a 1, e o Palmeiras se classificou pelo critério do gol marcado fora de casa, já que o primeiro jogo, em São Paulo terminou 0 a 0. A reclamação do Galo era de que antes de Dudu marcar, Deyverson, que estava no banco de reservas, invadiu o campo.

Essa cena, que foi capturada pelos veículos de transmissão, gerou um grande protesto, já que um jogador, que estava no banco de reservas pisando no campo de jogo é passivo de penalização do árbitro no sentido de anular a jogada.

No entanto, quando foi revisar o lance, o árbitro de vídeo percebeu a invasão de Deyverson, mas sugeriu que o árbitro aplicasse apenas o cartão amarelo para o atacante, deixando a anulação do gol, e da jogada para trás.

Depois de toda a polêmica, a Conmebol chegou a divulgar o áudio do VAR:

"Pode advertir o jogador que está aquecendo, que comemorou o gol", disse um dos auxiliares do arbitro Wilmar Roldan.

"Tudo bem. Número 9 de quem foi advertido?", perguntou o árbitro do VAR, Andres Cunha.

"Do Palmeiras", respondeu o auxiliar no vídeo.

Na jogada do gol, os árbitros do VAR olharam ainda para outros dois momentos, sendo a disputa entre Gabriel Veron e Nathan Silva, onde considerou não ter acontecido falta, e um possível toque de mão de Dudu na conclusão, mas acabaram confirmando o gol na sequência.