Atacante diverge com o Nagoya Grampus, do Japão, sobre quantia milionária
Izabella Macedo Publicado em 23/06/2020, às 17h00
O desejo do torcedor do Corinthians foi atendido e Jô está de volta ao clube Alvinegro. Apesar de a notícia ter causado muita felicidade, se estivéssemos em tempos normais, a torcida teria que esperar um pouco mais que o normal para ver o jogador em campo novamente.
Acontece que no último domingo, 21, o atacante teve sua rescisão contratual com o Nagoya Grampus, do Japão, confirmada. No entanto, o clube japonês surpreendeu ao anunciar que o vínculo válido até dezembro foi rompido por justa causa.
Segundo informações do site Globo Esporte, o Nagoya Grampus alega ter havido abandono de emprego de Jô.
Por esse motivo, os japoneses não só suspenderam os pagamentos do atacante a partir de abril como também entraram com uma ação na Fifa pedindo uma indenização milionária, referente ao valor restante do contrato até dezembro.
A publicação ainda afirma que o jogador de 33 anos contesta a ação e também vai entrar com processo contra os japoneses.
Enquanto esse imbróglio não se resolve, fica difícil para o Corinthians registrar Jô. Porém, essa situação terá uma resposta concreta apenas na próxima quarta-feira, 1, quando a janela de transferências internacionais abre no Brasil.
Só a partir daí que o Corinthians poderá dar entrada no sistema da Fifa e solicitar que a federação japonesa envie o Certificado de Transferência Internacional (CIT) de Jô. O Nagoya Grampus terá sete dias para responder.
Com relação ao clube Alvinegro e os representantes do jogador, ambos estão tranquilos. Além do Nagoya já ter confirmado a rescisão, há a possibilidade de a Fifa intervir caso os japoneses não liberem Jô.
Outro motivo para todos estarem tranquilos e sem pressa para que isso aconteça é que não há previsão para o retorno dos campeonatos no Brasil. Ainda mais que pelo regulamento do Campeonato Paulista, Jô não pode mais ser inscrito na primeira fase da competição.
O Corinthians ainda precisa enfrentar Palmeiras e Oeste no torneio, mas até o momento não está descartada que a Federação Paulista de Futebol flexibilize a norma por conta da pandemia de coronavírus.
Entenda o caso
O desentendimento de Jô com o Nagoya Grampus começou em fevereiro, segundo explicações dadas pelo advogado do atleta, Breno Tannuri ao site Globo Esporte, quando o jogador machucou o joelho esquerdo.
"O treinador do Nagoya entendeu que o Jô tinha que ficar no Japão, mesmo com o clube fora para pré-temporada. Só que os fisioterapeutas e médicos viajaram com o time, estavam fora do País. O Jô entendeu que não iria se recuperar bem, precisava de uma fisioterapia que fizesse efeito e veio ao Brasil se tratar no Flamengo. Ele custeou a viagem para ter um tratamento melhor", contou.
Semanas depois, Jô voltou ao Japão com sua esposa, mas não foi relacionado para as duas primeiras partidas da temporada. Na sequência, o campeonato local foi suspenso por conta da pandemia do novo coronavírus.
"Ele deixou os filhos no Brasil com os avós. Só que começou um "zum-zum-zum" de que os estrangeiros não poderiam sair do Japão. Quando falaram que seria fechada a fronteira, o Jô diz: 'eu preciso voltar'. Isso foi em abril. Então, eles voltam ao Rio de Janeiro", contou Breno.
O Nagoya Grampus havia liberados os atletas para ficarem em casa, mas não para deixarem o Japão. Por conta disso, semanas depois, Jô foi avisado pelo clube de que seu salário estava suspenso.
Segundo o advogado de Jô, o atacante respondeu essa notificação e explicou o motivo da volta ao Brasil. As alegações, porém, não foram suficientes para convencer os asiáticos.
"Ele tinha que receber entre o final de abril e o começo de maio um bônus de 1 milhão de dólares, previsto em contrato. O que acontece é que, quando ele fala para o tradutor, numa quinta à noite, que voltaria ao Japão na segunda-feira, os diretores mandam uma notificação para o Jô no dia 2 de maio falando que o contrato estava rescindido. Se ele volta para o Japão, o Nagoya teria que pagar os salários e essas luvas de 1 milhão de dólares", revelou o advogado.
O advogado de Jô concorda ainda que o atacante poderia até ser punido pela volta ao Brasil, mas alega que não havia justificativa para o rompimento de contrato.
Breno Tannuri também afirma que o atleta não perdeu treinamentos e nem havia motivo para tanta pressa, já que o campeonato local só retornaria no próximo mês.
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