Leo é capitão do Cruzeiro - Bruno Haddad / Cruzeiro
OPINIÃO

Leo, do Cruzeiro, comenta redução salarial e opina: "Não adianta só pensar na gente"

Zagueiro e capitão da Raposa analisou a situação da pandemia que vem preocupando o mundo inteiro

Guilherme Assumpção Publicado em 01/04/2020, às 16h59

Nesta quarta-feira, 1, o Cruzeiro anunciou a decisão de cortar 25% dos salários de seus jogadores, funcionários e membros da diretoria. A redução salarial passará a valer após o retorno das atividades, a partir de 21 de abril, e ainda depende da situação da pandemia de coronavírus.

Logo depois da decisão anunciada pela Raposa, o zagueiro Leo comentou a medida tomada pelo clube mineiro. Para ele, toda a situação envolvendo o mundo inteiro deve ser entendida pelos jogadores e, na sua opinião, é inevitável que a redução acontecesse.

“A questão de concordar é muito específica. O Brasil todo passa por situação difícil com a crise financeira. Dos grandes empresários, aos patrocinadores do clube, ao vendedor de picolé na rua, ao cara que tem um comércio. Muitos estão passando por dificuldades financeiras por não poder praticar suas atividades e acaba afetando o futebol. Você não pode abrir estádio, não tem jogo, os patrocinadores paralisaram seus patrocínios e a dificuldade vem”, analisou Leo em entrevista ao site da ESPN.

O zagueiro e capitão do Cruzeiro ainda opinou que é necessário entender todas as particularidades desta rara situação, que afeta o cenário do futebol por conta da não realização dos jogos.

“Os jogadores não são diferentes. Não adianta a gente só pensar na gente e dizer que não concorda. Não tem isso. É uma questão global. O jogador de futebol está nessa fatia. O clube é seu pagador de salários, passa por dificuldades, e a gente participa dessa fatia. São questões que a gente se adequa também. Nós, jogadores brasileiros, vamos sofrer e entrar na redução de salário. É inevitável. Tomara que essa pandemia passe o mais rápido possível”, falou o jogador.

Para oficializar a medida, o Cruzeiro se baseou em algumas medidas tomadas em âmbito federal: no "estado de transmissão comunitária do coronavírus", através da portaria federal nº 454, de 20 de março de 2020; na Lei n. 13.979/2020, que trata das atividades essenciais que podem continuar funcionando em território brasileiro.

No comunicado, o Cruzeiro justifica a redução salarial pelos impactos econômicos causados pela pandemia, sendo necessárias “medidas emergenciais e temporárias”, uma vez que os campeonatos foram paralisados.


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