O lateral do Flamengo tietou dois coletores que trabalhavam em seu condomínio, na Barra da Tijuca
SportBuzz DIGITAL Publicado em 25/09/2019, às 13h55
Na madrugada da última segunda-feira, 25, um registro feito pelo lateral Rafinha, do Flamengo, viralizou nas redes sociais. O jogador rubro-negro abordou dois garis para tirar uma foto e exaltar o trabalho deles.
“Segunda-feira, 23:52 e esses guerreiros aí trabalhando com alegria! Respeito máximo”, escreveu o atleta com emojis de palmas.
Luciano Delfino e Cosme Santiago são os dois flamenguistas que se encontraram com Rafinha, dentro do condomínio onde o jogador mora, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Ao GloboEsporte.com, Delfino contou que foi o próprio jogador que abordou os dois, depois puxou assunto e pediu uma foto. O homem também afirmou que já tinha visto Rafinha antes, mas não quis incomoda-lo na oportunidade.
“O trabalho já é uma correria do caramba, e particularmente não gosto de atrapalhar o momento de lazer dos outros, ainda mais quem já tem que lidar com imprensa. Mas foi ele que veio falar com a gente, parecia uma pessoa normal. O Cosminho que reconheceu: "É o Rafinha do Flamengo". Aí ele pediu para tirar foto. Tirou do celular dele mesmo, o nosso estava sem bateria”, comentou Luciano.
O coletor, de 44 anos, também compartilhou o sonho de assistir o time do coração, o Flamengo, no Maracanã, mesmo não acompanhando futebol com frequência. Segundo ele, a única vez que esteve no estádio foi para visitar o Papai Noel, quando ele tinha apenas 10 anos de idade.
Os dois coletores têm uma rotina de trabalho corrida e agitada: de segunda a sábado, das 18h até a madrugada.
“Quase não vejo futebol, não dá para acompanhar muito pelo horário. De noite para mim é ruim porque estou trabalhando, aí vejo só os melhores momentos. Quando é domingo ainda consigo. A gritaria em casa é demais, às vezes até paro para não estressar (risos). Mas o time hoje está dando mais alegria do que estresse”, brincou.
Luciano Delfino também falou sobre a admiração que teve pela atitude surpreendente do lateral Rafinha, definindo-o como “humildão”.
“Poucos dão valor. A gente que trabalha com coleta, passa despercebido, mas ele não viu o serviço, nos viu como pessoas. Muitos desse patamar, do nível dele, são esnobes, mas ele é um cara muito simples. Ele veio, tirou foto, deu caneca para os nossos filhos... Falou para na hora que precisasse de alguma coisa podia tocar na casa dele. O cara é ‘humildão’”, finalizou.
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