Ex-goleiro da Seleção defende Alisson: "Fez uma copa bacana"

Ex-goleiro da Seleção Brasileira, sendo titular em duas Copas do Mundo, Júlio César participou de um evento no Catar com os "Legends" da FIFA, e saiu em defesa de Alisson, arqueiro do Brasil neste Mundial. Segundo ele, o jogador do Liverpool não teve culpa na eliminação, e ainda explicou os motivos para sua opinião. Além disso, ele também indicou sua torcida na final.

"Ele teve poucas participações durante o jogo, um único chute no gol, uma bola desviada e o Alisson não conseguiu defender. Acho que pelo fato de estar fora da partida, isso é ruim para um goleiro. Obviamente, em todas as derrotas as críticas vão existir, Alisson já foi considerado melhor goleiro do mundo, hoje é top-3 sem dúvidas. Quando as coisas não acontecem de forma positiva, as críticas acontecem. Toda vez que você mostra o quanto é bom, a cobrança só aumenta. Infelizmente nos pênaltis ele não conseguiu, são detalhes que decidem, os croatas foram mais eficazes que nós", falou.

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Antes, o ex-atleta ainda falou que considera que Alisson tenha feito uma competição "bacana". Após isso Júlio foi perguntado sobre sua torcida na final, que terá Argentina e França e não exitou em ir para o lado europeu. Para ele, a rivalidade com o Brasil afeta e os "hermanos" pensariam da mesma forma se fosse a Seleção Brasileira na decisão.

"É óbvio, como brasileiro tenho que torcer para a França. Adoro o Messi, para mim ele é incrível, sensacional, é bonito ver o Messi jogar. Tem essa rivalidade gostosa de Brasil x Argentina. Se tivesse Brasil na final, os argentinos também torceriam para a França. Não vamos ser hipócritas nesse momento né, gente? Mas obviamente os amantes do futebol que não são brasileiros estão torcendo para a Argentina levar essa Copa pela carreira linda que vem construindo até então", completou.

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Júlio foi o titular do Brasil nas Copas de 2010 e 2014, e não saiu com boa fama em nenhuma das duas. Além da falha no gol da eliminação na primeira, contra a Holanda, o goleiro também participou do 7 a 1, contra a Alemanha. Depois da fatídica goleada ele não voltou mais a vestir a camisa amarelinha.

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