A relação de
Diego Maradona com
Fidel Castro consolidou-se durante a reabilitação e permanência do astro do futebol em Cuba, entre 2000 e 2004. Naqueles anos, Fidel, que
Maradona dizia ter amado como segundo pai, deu a ele dezenas de presentes que o ex-jogador tinha em grande estima.
O mais valioso deles seria uma casa no bairro de Miramar, em Havana. Ali ficaram algumas roupas do camisa 10 (os conjuntos esportivos que vestia a toda hora nessa época), cartas de líderes mundiais e alguns objetos de valor emocional e histórico.
“As paredes estão intactas como as pintou Maradona com aerossol”, teria confirmado à família o próprio Tony Castro, filho de Fidel Castro.
Mas o governo cubano alerta que o imóvel “não pode ser vendido”, e que “é para fazer um museu”. Embora se diga que Diego seria um dos proprietários de um hotel na ilha, por enquanto é apenas um boato.
E
Maradona teria voltado de sua estadia cubana com mais herdeiros do que herança:
Javielito,
Lu,
Johanna e
Harold, todos com entre 19 e 21 anos de idade, asseguram que são filhos do craque.
Os argentinos
Santiago Lara, 19, e
Magalí Gil, 24, também reivindicam a paternidade de
Diego Maradona. “
A sucessão não se pode ser liquidada até que isso seja resolvido”, alertam os advogados.
Se a filiação for confirmada, além disso, serão somados às disputas que enfrentam seus demais herdeiros, entre as quais está a reivindicação de uma parte dos apartamentos em Miami: uma parcela definida em R$ 13 milhões.
Representado por Eduardo Rodríguez, advogado de Miami que acompanha o processo contra Villafañe, Diego Jr, Jana e Dieguito Fernando conseguiram recentemente que a Justiça local transferisse para eles a administração dos bens que estavam em nome de Dalma e Gianinna.
*Texto originalmente publicado no site
PERFIL Argentina.