Diego Alves, goleiro do Flamengo - GettyImages
HUMILDE!

Depois de ser essencial na conquista da Supercopa pelo Flamengo, Diego Alves divide mérito com o grupo: "Não me sinto herói"

Goleiro Rubro-Negro destacou a atuação de Diego Ribas ao salvar uma bola em cima da linha

Redação Publicado em 13/04/2021, às 08h07

Sem dúvidas, o principal nome da decisão da Supercopa entre Palmeiras e Flamengo foi o do goleiro Diego Alves. Em entrevista ao programa "Bem, Amigos!", ele não quis saber de ganhar o protagonismo ao falar do confronto, mesmo tendo defendido três cobranças de pênaltis.
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Segundo Diego Alves, que também contou alguns dos ídolos em que se inspira, o mérito é de todo o grupo, com destaque ainda para o companheiro Diego Ribas, que evitou um gol do Palmeiras em cima da linha.
 
"Não me considero herói em nada. Eu acho que todo mundo fez a sua parte. O Diego também salvou uma bola. Eu acho que a defesa mais importante foi a que o Diego tirou em cima da linha. E logo depois nos pênaltis, é uma característica que eu tenho. Goleiros têm suas características, sua maneira de jogar. E eu me identifiquei sempre bem com os pênaltis, desde pequeno. Sempre tive boa leitura, boa intuição. Eu acho que passar que, com o passar do tempo, também passei a entender que o pênalti influência uma guerra psicológica ali na hora", disse antes de completar.
 
"Você tentar jogar com o nervosismo da situação para você tentar adivinhar o que o jogador que fazer. E nessa caminhada vem dando certo esse tipo de situação. Mas nunca foi uma coisa almejada, de querer pegar pênalti. Eu venho de uma época de Taffarel em 1994. Rogério Ceni, Dida, Marcos... goleiros que pegavam muitos pênaltis. Então, essas são minhas referências", concluiu.
 
O goleiro ainda contou algumas táticas para tentar abalar o psicológico dos batedores de pênaltis.
 
"Existem vários cobradores. Tem também os especialistas, que gostam de chutar, que não sentem pressão. Eu concordo que, às vezes, essa fama de defender pênalti impressiona e assusta a pessoa que vai chutar. Eu procuro conversar com eles, me aproximar, até para sentir esse nervosismo. Alguns, lógico, mais rodados, às vezes não caem na provocação. Com estádio vazio, você consegue transmitir a mensagem perto. Falar o que você quer, desestabilizar de alguma maneira. E eu sempre faço isso, desde a época da Espanha, desde a época do Atlético-MG. E deu certo. Para falar a verdade, eu nunca participei de uma disputa de pênaltis tão emocionante. Eu fico feliz de poder ajudar", revelou.
 
O jogador do Flamengo ainda contou como fez para atrapalhar a cobrança de pênalti perdida por Danilo.
 
"Eu já tinha dado um recado para o Danilo naquela bola. Mas eu vi que ele estava com muita dúvida, eu acho que ele ainda não tinha certeza de onde iria chutar. E ele na verdade passou um pouco do limite. E o Vuaden (árbitro) já tinha apitado. E quando eu vi que já tinha passado do limite, que talvez poderia me prejudicar um pouco, no sentido de me desconcentrar, eu falei com o Vuaden para esperar, andei para frente, criei um pouco de confusão. E ele se desconcentrou. Foi aí que eu percebi que ele estava no meu jogo psicológico. Aí foi o que aconteceu", finalizou.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
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