Após buscas da polícia, ex-mandatário foi detido, além dos atuais CEO e do diretor jurídico
Redação Publicado em 01/03/2021, às 08h30
A gestão de Josep Maria Bartomeu no comando do Barcelona não rendeu apenas desentendimentos com os jogadores e funcionários e problemas financeiros, mas agora também virou caso de polícia.
De acordo com informações da imprensa local, uma operação policial teve como alvo o CT do clube, na manhã desta segunda-feira, 1, e também o ex-presidente, que foi levado preso.
Esse seria um novo passo na investigação sobre o "BarçaGate", série de escândalos que levaram à mudanças na diretoria no ano passado.
As publicações destacam que uma equipe de agentes da "Mossos d'Esquadra" foi até a residência de Bartomeu e o levou detido, acusado de corrupção, lavagem de dinheiro e administração injusta.
Além dele, também foram presos o atual CEO do Barça, Òscar Grau; o diretor jurídico, Román Gómez Pontí; e o ex-assessor presidencial Jaumes Masferrereles. Os outros diretores estariam isolados e incomunicáveis.
O Tribunal de Justiça da Catalunha emitiu a ordem de busca nas instalações do clube, que foram fechadas durante a atuação dos agentes.
Os funcionários precisaram ficar do lado de fora e não há registro de que os atletas do time profissional estavam presentes no momento da chegada dos policiais.
No centro das investigações estaria a suspeita de que a diretoria contratou uma empresa de consultoria especializada em dados e redes sociais, a "I3 Ventures", para proteger a reputação de Bartomeu e outros diretores.
A empresa também usaria seus serviços para publicar e espalhar mensagens que atacam jogadores como Messi e Piqué, ídolos do clube como Xavi, Puyol e Guardiola, além de políticos rivais, como Joan Laporta e Víctor Font.
Mesmo com as acusações, Bartomeu sempre negou que a empresa usasse seus serviços para difamar qualquer pessoa.
Porém, o contrato para o pagamento pelos serviços também entrou em investigação, já que o preço pago foi considerado inflacionado diante de outros contratos parecidos no mercado. O clube teria pago 1 milhão de euros à empresa, divididos em cinco parcelas de 200 mil euros.
Cada uma delas teria sido incluída no orçamento de diferentes departamentos do Barcelona, o que teria causado divergência entre os próprios diretores.
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