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Caixa tem poder de veto com naming rights da Arena Corinthians, diz jornal

Desde a construção do estádio, exploração do nome é vista como objetivo principal pelo clube

Izabella Macedo Publicado em 13/11/2019, às 19h27

A contar pela data em que foi inaugurada em 2014, a Arena Corinthians não conseguiu vender seu naming rights. Segundo o jornal Folha, o clube precisa passar por uma aprovação da Caixa Econômica Federal, caso alguém se interesse pela compra. No momento da assinatura do contrato de financiamento das obras, foi acordado que o banco pode ter o poder de veto sobre o assunto.

Essa forma de garantia é para evitar que o banco estatal corra riscos. Por esse motivo, a empresa interessada passará por uma análise para saber se não corre risco de falir durante a vigência do contrato.

Na época, o atual presidente corintiano, Andrés Sanchez, comentou muitas vezes que não venderia o estádio por menos de R$400 milhões por um acordo válido por 20 anos.

A questão também é de interesse da Caixa já que todo o valor arrecadado nos jogos da Arena vai para “Arena Fundo de Investimento Imobiliário”. O objetivo do fundo é o pagamento das parcelas do empréstimo feito pelo BNDES, o qual a Caixa participou como banco repassador, além de reembolsar o valor investido pela Odebrecht.

De acordo com a minuta do contrato oficial obtida pela Folha, o valor do naming rights já teria destino certo: cobrir os empréstimos que foram feitos para a construção da arena. Através da Caixa, o BNDES liberou R$400 milhões para a obra.

“Dificilmente o clube vai aceitar um valor menor do que acredita que possa receber. Antes, o estádio era uma promessa. A empresa compraria o naming rigts sem saber como seria o estádio. Agora é uma realidade e o clube tem dados para mostrar que recebe mais de 30 mil torcedores por jogo, que o estádio é bem avaliado, entre outras formas de determinar o valor da propriedade”, afirma Ivan Martinho, professor de pós-graduação nos cursos de marketing da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing) em entrevista ao veículo.

Uma barreira para a venda do naming rights seria o desgaste da imagem do Corinthians e da Odebrecht por conta das dívidas e execuções em que estão envolvidas. O hábito que as pessoas têm de chamar a arena por outro nome também é um impeditivo.

“A empresa interessada na propriedade vai ter de fazer um investimento maior para promover o nome. Quanto mais tempo leva para vender, maior será essa dificuldade.”


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