O técnico do Sport não gostou da postura que o Vasco teve durante e depois da invasão do gramado durante a partida entre as duas equipes na série B
Redação Publicado em 16/10/2022, às 19h51
O técnico do Sport saiu revoltado com a postura do Vasco após a confusão na Ilha do Retiro. Claudinei Oliveira deixou clara a insatisfação com o encerramento da partida após a confusão durante o jogo entre as duas equipes neste domingo, 16. A bola ainda poderia rolar por mais oito minutos e, no entendimento do treinador pernambucano, a vitória ainda poderia acontecer.
Ainda no gramado, Claudinei Oliveira concedeu entrevista e fez um grande desabafo sobre o ocorrido. O treinador do Sport se mostrou revoltado com a decisão da partida não acontecer e foi crítico em relação a atitude do elenco vascaíno. Na visão dele, o Vasco tinha condições de voltar ao gramado da Ilha do Retiro e finalizar a partida.
Invasão também no estádio do Sport
— out of context brasileirão (@oocbrsao) October 16, 2022
Torcedores invadiram e bateram em bombeiros civis que estavam por ali pic.twitter.com/pY4M6C7qIZ
"O PM vai lá e dá a segurança, depois, tem um pênalti esquisito, o atleta vai lá e provoca a torcida, jogador joga cadeira na torcida. Então, o crime compensa, a gente está favorecendo infrator. Os caras vão lá, empatam, a gente estava bem melhor e agora está favorecendo infrator. Ninguém está achando certo o que a torcida fez, agora o que deu causa a isso foi uma atleta do Vasco que está sendo beneficiado para jogar 4 minutos a menos e levar o empate", afirmou.
Então, o crime compensa. Se hipoteticamente eu tiver ganhando o jogo que vai me dar um acesso, arrumo uma confusão, provoco a torcida adversária, eles invadem o campo e acabou o jogo. Não tem lógica isso", seguiu.
Além disso, Claudinei Oliveira informou que a polícia militar deu total segurança para que a partida pudesse recomeçar. No entanto, o árbitro decidiu por não continuar com o jogo e encerrou o confronto na Ilha do Retiro. Segundo o treinador do Sport, isso poderia ter sido evitar e a bola ainda poderia ter rolado por mais oito minutos.
"A PM deu segurança total para ter o jogo e o árbitro, na opinião dele, não se sente seguro para ter o jogo. O árbitro, com o apoio do Vasco, o Jorginho alegou que achava que não tinha como jogar, que não tinha segurança. Se não tem segurança? Meu time está em campo para jogar, o Vasco não entra e a gente ganha os pontos", explicou.
"O Jorginho disse que não vale jogar porque ele é avô, o que vale é a vida. Lógico, o resultado interessa para ele, será que em São Januário ele iria tomar essa decisão? Nessa mesma situação, em São Januário, ele precisando ganhar? Acredito que não", finalizou.
