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Zouk brasileiro: Casal formado por gaúcha e paulista acumula títulos e faz campeões mundiais mundo afora

Luiza Teston e Paulo Victor ajudam a fomentar a dança brasileira através de festivais e competições

João Florêncio Publicado em 01/11/2023, às 15h20 - Atualizado em 21/11/2023, às 14h55

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Dupla coleciona títulos - Divulgação
Dupla coleciona títulos - Divulgação

Um casal de dança brasileiro vem colecionando títulos e formando outros campeões na modalidade de dança zouk brasileiro mundo afora. Luiza Teston e Paulo Victor trabalham juntos há nove anos, e nesse período não só ajudaram a fomentar o estilo em diversos cantos do mundo, como também levantaram troféus direta e indiretamente, cravando o nome da dupla no hall do gênero.

Dançando, a gaúcha e o paulista radicado no ceará conquistaram inúmeros títulos em diversos países. Como treinadores, eles lideraram muitos outros casais a vencerem concursos da modalidade.

"Temos muito orgulho disso, pois começamos do nada e hoje temos uma comunidade envolvida e evoluída na área. Contamos com uma equipe de professores bem conceituados e experientes e oferecemos aulas quase todos os dias da semana para quem quiser aprender e se divertir, além de aulas on-line que estão por vir.", conta Luiza Teston.

Entre as conquistas do casal estão os títulos do Brasil Latin Open, incluindo no voto popular; o bicampeonato do Prêmio Desterro; Festival de Dança de São Paulo; Fragmentos de Dança; Equilibrium Festival de Dança; Divino Passo; Festcampos; Litoral Dance Festival; Prêmio Destaque Litoral Dance Festival; entre outros.

Somente em 2023, Luiza e Paulo Victor se apresentaram em festivais na Austrália, Brasil e EUA, onde rodaram por Atlanta, Baltimore, Boston, Chicago, Dallas, Denver, Detroit, Miami, Nova Jérsei, Phoenix, São Francisco, Seattle e Washington. Além disso, o casal já ajudou a levar o zouk brasileiro a países como Escócia, Inglaterra, Holanda, Polônia, Rússia, entre outros.

"Ja temos nossa agenda de eventos para quase todos finais de semana de 2024 fechada. Temos até uns contatos para 2025. Está fluindo muito bem, graças a Deus. Nosso plano como professores é continuar propagando nossa cultura brasileira mundo afora, ensinando cada mais pessoas a dançarem e se divertirem conosco. Amamos demais dançar com os alunos nos bailes e ver eles desenvolvendo sua dança.", se orgulha a gaúcha.

"Temos campeonatos já agendados para o ano de 2024 e 2025 com nosso time e também com alguns casais que coreografamos. Também está em nossos planos continuar nos Estados Unidos e contribuir para fazer esta dança crescer em número e qualidade. Enfim, temos muitos planos (risos).", completa.

Sobre dançar e treinar outros dançarinos, Luiza Teston explica as diferenças, assim como a dança artística e a de competição.

"Sempre o problema dos outros é mais fácil que o nosso (risos). Mas acreditamos que são desafios diferentes. No caso de criar para outros casais, é importante ter um know-how mais amplo para conseguir combinar o objetivo do casal em fazer a coreografia com as habilidades deles para executá-la. A experiência traz isso, pois fazer uma coreografia para campeonato é totalmente diferente de uma coreografia artística para ser apresentada em um congresso, por exemplo", explica.

"São usadas linguagens corporais diferentes para se expressar. E é aí que entra a arte de conseguir desenhar a música independentemente da experiência do dançarino. Acredito que um coreógrafo também deverá saber a medida para coreografar. Sem deixar muito fácil ou inexecutável para os dançarinos. Esta medida é a cereja do bolo. Não ser algo inatingível, mas também ter desafios que os façam sentir saindo de sua zona de conforto, experimentando novidades e assim conquistarem sua evolução", complementa.

Para chegar aonde chegaram como ícones do zouk brasileiro, o casal Luiza e Paulo Victor tiveram um diferencial.

"Sentimos que no zouk e na cena da dança de salão somos diferentes pela nossa técnica. Colocamos elementos de outras danças em nossas performances e em nossas aulas. Temos uma visão ampla de movimentação e clareza deles, sem perder a originalidade do zouk, mas também com a modernidade e inovação.

Também temos características bem acentuadas na parte coreográfica. Somos muito conhecidos como performances, coreógrafos e treinadores. Estudamos e gostamos muito desta área. Atingir com o corpo o que a música está expressando e fazer a plateia entender seu ponto de vista como dançarino ou coreógrafo, isso é muito empolgante, levar sensações para o público, como um filme.

Já tivemos nossas próprias conquistas como casal e agora atingimos o bicampeonato mundial de zouk na categoria Team. Assim como coreografar para casais que se consagraram campeões com nossas coreografias e treinos.", encerra.