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Vinicius Junior irá liderar comitê especial antirracismo da FIFA

O convite foi feito pelo presidente da entidade durante um encontro com a seleção

Redação Publicado em 15/06/2023, às 15h21

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Vinicius Jr. durante a partida entre Real Madrid e Valencia no Estadio Mestalla, no dia 21 de Maio. - Foto: Jose Miguel Fernandez/Getty Images
Vinicius Jr. durante a partida entre Real Madrid e Valencia no Estadio Mestalla, no dia 21 de Maio. - Foto: Jose Miguel Fernandez/Getty Images

O atacante Vinicius Junior, do Real Madrid, foi escolhido, nesta quinta-feira (15/6), pela Fifa, como líder de um comitê especial antirracismo criado pela entidade. O conselho será composto por jogadores e caberá a eles sugerir punições mais rigorosas para lidar com comportamentos discriminatórios no futebol.

Vinicius, que sofreu ofensas racistas em pelo menos 10 ocasiões diferentes ao longo da última temporada da LaLiga, na Espanha, encontrou-se com o presidente da Fifa, Gianni Infantino, em Barcelona, onde a seleção brasileira está concentrada para enfrentar Guiné em um jogo amistoso que ocorrerá neste sábado (17), às 16h30 (de Brasília).

"Não haverá mais racismo no futebol. Os jogos devem ser interrompidos imediatamente quando isso acontecer. Já chega", disse Infantino durante o encontro com a seleção, que disputará o amistoso na cidade catalã, com camisas pretas, como parte de uma campanha antirracismo liderada pela CBF.

"Pedi a Vinicius que liderasse esse grupo de jogadores que apresentará punições mais rígidas contra o racismo, as quais serão posteriormente implementadas por todas as autoridades do futebol ao redor do mundo", disse o presidente da FIFA. "Precisamos ouvir os jogadores e entender o que eles precisam para trabalhar em um ambiente mais seguro. Levamos isso muito a sério", ressaltou.

As discussões sobre casos de racismo no futebol se intensificaram após a derrota do Real Madrid por 1 a 0 para o Valencia, no Estádio Mestalla, em maio deste ano. Na ocasião, Vinicius foi alvo de insultos racistas persistentes, chegando inclusive a discutir com torcedores do time rival, que, segundo o jogador, o insultaram com gestos racistas. Após o episódio, as autoridades do futebol espanhol foram amplamente criticadas por sua suposta leniência em casos desse tipo.

A LaLiga, no entanto, comunicou à mídia estrangeira que não tem autoridade para punir clubes ou torcedores e, em vez disso, encaminha as investigações sobre os casos de racismo aos promotores locais, que, segundo eles, são os verdadeiros responsáveis por lidar com a questão no âmbito judicial.

*Estagiário Paulo Pink sob supervisão de Gabriela Vivere