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Instituto Irmãos Nogueira destaca o papel das mulheres no projeto

Diretor da entidade fundada por Minotauro e Minotouro, Renan Schineider exaltou a presença feminina no funcionamento do intstituto

Dmitry Goes Publicado em 08/03/2023, às 09h20

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Instituto Irmãos Nogueira leva educação e cidadania através das lutas - Divulgação
Instituto Irmãos Nogueira leva educação e cidadania através das lutas - Divulgação

Por muito tempo, o papel das mulheres na sociedade foi bastante subestimado. A busca por maiores oportunidades tem sido árdua durante muitos anos e mesmo assim, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apenas 37% das mulheres ocupam posições de liderança em ambientes empresariais em todo o mundo.

Fundado pelos ex-lutadores Rodrigo Minotauro e Rogério Minotouro para levar o ensinamento das artes marciais a crianças e jovens de baixa renda, o instituto Irmãos Nogueira, por exemplo, dedica às mulheres posições de destaque, como instrutoras, coordenadoras e também nas posições administrativas, cargos que potencializam a capacidade feminina em atividades que nem sempre são designadas a elas.

Para o empresário e diretor do instituto, Renan Schineider, a inserção de figuras femininas nestes ambientes é essencial para a busca de uma sociedade mais igualitária e com mais oportunidades para as mulheres. Além disso, o empresário destaca que em grande parte das situações, as atividades de grande destaque não poderiam ser executadas por personalidades femininas, agravando ainda mais a exclusão desta parcela da sociedade.

“As mulheres nem sempre tiveram o espaço e reconhecimento merecido dentro do ambiente corporativo, isso se dá principalmente pela crença de que elas não teriam competência para exercer tal função. É necessário que esses espaços estejam sempre de braços abertos para que as mulheres possam alcançar as posições almejadas sem que precisem sofrer tantos preconceitos”, disse o empresário.

Historicamente, esses espaços são dominados pelos homens e o protagonismo feminino também é bastante escasso nas posições de liderança em times e clubes. Segundo dados do Comitê Olímpico Internacional (COI), apenas 17 dos 206 Comitês Olímpicos do mundo todo são presididos por mulheres, o que representa a baixa oportunidade de liderança feminina dentro dos esportes.

“Trabalhamos muito em parceria com escolas públicas e presenciamos de perto, todo empenho e amor investido por todos os colaboradores que trabalham nelas, uma grande parte mulheres. Que investem suas vidas para educar nossas crianças e adolescentes, muitas vezes a competência das mulheres é invalidada para a condução de clubes e equipes. A presença feminina, além de eficaz, pode ser acolhedora e representativa dentro e fora da categoria. Deve-se pensar sempre na importância da presença feminina nos espaços esportivos para que possamos ter o melhor aproveitamento possível sempre livre de estereótipos e preconceitos que nos limitam a ir além”, finalizou Renan.