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Ícones do futebol marroquino que inspiram uma nova geração de meninas

Jogadoras marroquinas se destacam na Copa do Mundo Feminina e despertam sonhos

Redação Publicado em 07/08/2023, às 15h22

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O reconhecimento de agora é fruto da união feminina - Foto: Alex Grimm (FIFA)
O reconhecimento de agora é fruto da união feminina - Foto: Alex Grimm (FIFA)

Filha do antigo jogador internacional de futebol do Marrocos Larbi Chebbak, Ghizlane Chebbak cresceu rodeada de meninos, assim como a maioria das mulheres do meio esportivo. Estreando em 2007, com 17 anos, Chebbak caminhava para o posto de capitã do time feminino do Marrocos. Ela faz parte de uma nova geração de jogadoras que constitui o florescer de uma seleção marroquina de grande destaque.

Apesar da recepção dada pelo time da Alemanha, com um placar de 6 a 0, Chebbak liderou seu time contra a Coréia do Sul e Colômbia, colocando a equipe na fase final do torneio. A seleção do Marrocos joga contra a França nesta terça-feira.

Infelizmente seu pai faleceu em 2020 e não pôde ver sua estreia na Copa Feminina das Nações da África (WAFCON, em inglês), em 2022. Apesar da eliminação, Chebbak recebeu uma ligação do Rei do Marrocos, Mohammed VI, confortando a derrota. Além disso, naquele momento o Marrocos tinha se classificado para a Copa do Mundo, feito reconhecido pelo Rei.

A Presidente da Liga Nacional de Futebol do Marrocos, Khadija Illa, complementa: “Ele disse que estava tão orgulhoso do time, para não chorarmos e que estava feliz por nós”. Illa foi responsável por facilitar o caminho de jovens como Chebbak, agora presidindo um time de futebol em sua cidade natal, o AMLFF Laayoune. “Lutamos por tudo: estádios, locais de treinamento, apoio financeiro, pelo direito de viajar para outras cidades e ter parceiras lá”, relembra a ex jogadora.

O reconhecimento de agora é fruto da união feminina, incluindo a jogadora Nouhaila Benzina. Benzina estava presente na derrota contra a Alemanha na posição de defesa e foi a primeira mulher a usar um hijab durante uma Copa do Mundo.

Essas mulheres tem feito a diferença e a história do futebol marroquino, derrubando barreiras de gênero e religião. Depois da WAFCON, Illa disse: “Eu quero que cada garota seja capaz de sonhar em ser famosa. É meu sonho fazer uma garota árabe ganhar a Bola de Ouro”.