Atleta explica origem do apelido e relembra situação cômica com os amigos
Redação Publicado em 01/12/2023, às 13h45
Fernando Scheffer, medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 e detentor do ouro nos 4x200m nos Jogos Pan-Americanos de Santiago 2023, compartilhou com o portal ‘Lance!’ uma divertida história sobre seu apelido entre amigos e colegas. O nadador é carinhosamente chamado de "Monet", resultado de uma confusão envolvendo uma obra do pintor francês e a famosa pintura "Abaporu", da artista brasileira Tarsila do Amaral.
“Essa história é muito engraçada, quando eu tinha acabado de entrar na equipe principal, aos 15 anos de idade, eu treinava com atletas mais velhos, que estavam indo para campeonatos mundiais, jogos olímpicos e eu era só um garoto novo, desengonçado, com o corpo em formação. Assim, eu tinha os pés e as mãos meio desproporcionais com o corpo. Teve um dia, que um colega de treino disse que eu parecia com o quadro “Abaporu”, aquele com um ser meio humanoide, com as mãos e os pés gigantes. No caso, eles acharam que quem fez o quadro foi o Claude Monet e depois dessa confusão, o apelido pegou. Para os meus amigos do Rio Grande do Sul, sou conhecido como “Monet”, relatou.
Scheffer foi fundamental na reviravolta da natação brasileira. Após as Olimpíadas do Rio 2016, onde a modalidade não conquistou medalhas, ele mudou esse cenário em Tóquio 2020 ao garantir a medalha de bronze nos 200m livre, marcando um novo e emocionante capítulo para o esporte nacional.
Mais recentemente, sua contribuição foi essencial para a conquista do ouro no revezamento 4x200m nos Jogos de Santiago, solidificando ainda mais seu impacto no cenário da natação.
*com a colaboração de Savanna Machado
