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Mais Esportes / NATAÇÃO!

Fernando Scheffer abre o jogo sobre como teve início a paixão pela natação

Medalhista de ouro dos Jogos Pan-Americanos 2023 relembra entrada no esporte

Redação Publicado em 28/11/2023, às 10h00 - Atualizado às 14h18

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Fernando Scheffer - Foto: Getty
Fernando Scheffer - Foto: Getty

Fernando Scheffer, medalhista de bronze em Tóquio 2020 e campeão de ouro nos 4x200m nos Jogos Pan-Americanos de Santiago 2023, compartilhou com o portal ‘Lance!’os detalhes sobre sua jornada na natação e como ela se entrelaçou com sua vida. 

Nos últimos anos, Scheffer emergiu como uma das figuras proeminentes na natação do Brasil. Ele revelou que seu vínculo com o esporte floresceu durante um período de separação dos pais, impulsionado por uma rivalidade saudável com seu irmão Augusto.

“A natação surgiu na minha vida devido ao meu irmão mais velho, Augusto, e na época meus pais se divorciaram Eu tinha uns sete, oito anos e ele já nadava. Fui morar com a minha mãe, que trabalhava, e para não ficar o resto do dia em casa, comecei a ir com o meu irmão para as aulinhas de natação. Ele é uma pessoa muito competitiva, que sempre disputou tudo comigo, seja no videogame ou nos outros esportes, até em rodízio de pizza, quem comia mais pedaços”, começou. 

Em seguida, completou o relato: “Então, na natação não foi diferente, ele sempre demonstrou muita competitividade comigo e, por ser mais velho, se sentia na vantagem. Ele é um tipo de pessoa que joga na cara da outra quando vence. Assim, comecei a ficar de saco cheio por perder para ele em tudo, e resolvi escolher alguma coisa que ele gostava muito, para investir o meu tempo, energia para tentar ganhar dele um dia e retribuir todas as provocações dele”.

Fernando Scheffer solicitou aos treinadores a possibilidade de avançar para uma equipe superior, comprometendo-se com treinos diários e mostrando um progresso notável na natação. Contudo, viu-se obrigado a mudar de clube devido ao fechamento do local onde treinava em sua cidade natal, Canoas, no Rio Grande do Sul.

“A minha treinadora na época recebeu um convite para trabalhar em um clube de Porto Alegre. Fui com ela, passei a melhorar os resultados, a conquistar medalhas e hoje estou aqui. Assim, o começo de tudo surgiu de uma rivalidade sadia em casa”, encerrou.

*com a colaboração de Savanna Machado