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Especialista afirma que veganismo influencia em aspectos psicológicos de lutadores

Ele entende que os atletas se alinham aos valores fiéis praticados pelos veganos

Redação Publicado em 17/11/2022, às 14h50

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Irmãos Diaz e Jake Shields são veganos declarados - Reprodução/Instagram
Irmãos Diaz e Jake Shields são veganos declarados - Reprodução/Instagram

Reunindo cerca de 200 milhões de pessoas no mundo, o mercado vegano alcançou também há algum tempo atletas de alto rendimento – até mesmo lutadores, que quebraram um estigma ao escolherem uma dieta livre de proteína animal e derivados. Os irmãos Nick e Nate Diaz, Mac Danzig, Alex Caceres, e Jake Shields são alguns exemplos.

Nutrólogos explicam que o veganismo pode até beneficiar estes profissionais, ao lembrar que uma dieta vegana variada consegue suprir o valor nutricional encontrado na proteína animal. Inclusive, um copo de suco de couve com três folhas de uma planta chamada ora-pro-nóbis tem o mesmo valor nutricional de um bife de carne e faz melhor para o metabolismo do corpo humano.

Mas a dieta não é o que está exclusivamente por trás desse interesse pelo veganismo. Há ainda alguns aspectos psicológicos relacionados à sensação de estarem contribuindo para a sociedade e seus pares, como aponta João Pedro Marques, empresário e investidor na área do veganismo.

“As pessoas estão cada vez mais preocupadas com o futuro do planeta e temendo os impactos ambientais. As empresas veganas também são frequentemente vistas por seus consumidores como mais éticas e responsáveis do que suas competidoras não veganas”, explica João Pedro Marques.

Só nos Estados Unidos, segundo um estudo recente, realizado pela empresa de pesquisa de mercado global Ipsos, o número de veganos aumentou 3000% entre 2004 e 2019, atingindo até 10 milhões de pessoas.

Entre os lutadores, esse aumentou ajudou a reduzir o mito que relacionada a carne à força, uma ideia construída socialmente ainda nos primórdios da civilização, quando os seres humanos precisavam caçar para sobreviver. Na esteira desta lógica, alimentos como frutas e verduras ficaram subvalorizados, pois foram taxados corretamente de “não ser coisa de homem”.

Para João Pedro Marques, à medida que os atletas de alto rendimento – e os lutadores, em especial – percebem as mudanças em seu desempenho, se tornam naturalmente, embaixadores fiéis de um estilo de vida cada vez mais popular.

“Algumas pessoas querem reduzir seu impacto no meio ambiente, outras querem melhorar sua saúde e outras simplesmente querem evitar a crueldade animal. O fato é que consumidores veganos são extremamente fiéis a esse mundo e se beneficiam hoje de um marketing positivo, à medida que muitos jornalistas e influencers estão se tornando, também, veganos”, completou o empresário.