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Com seleções decididas, saiba tudo as semifinalistas da Copa de Futebol Feminina 2023

Jogos que acontecem na terça e quarta-feira levantam esperança da torcida para a coanfitriã, Austrália, vencer

Redação Publicado em 14/08/2023, às 18h52

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Austrália, Inglaterra, Suécia e Espanha são as semifinalistas da Copa - Foto: Tertius Pickard/AP
Austrália, Inglaterra, Suécia e Espanha são as semifinalistas da Copa - Foto: Tertius Pickard/AP

Depois de semanas cansativas da Copa Feminina 2023, Espanha, Suécia, Austrália e Inglaterra são os times restantes na competição.

Com a saída do Japão, o resultado deste ano trará uma seleção campeã pela primeira vez, com uma equipe coroada com direito aos seus nomes escritos na história do futebol feminino. A nova fase tem início nesta terça feira (15), às 05h, entre Espanha e Suécia.

O caminho da Espanha rumo a sua primeira Copa do Mundo esteve repleto de altos e baixos. A vencedora duas vezes do Globo de Ouro, Alexia Putellas, participou da copa mesmo com o joelho lesionado. A Copa abriu caminho para grandes nomes, como Alba Redondo e Jennifer Hermoso

Apesar do burburinho nas preparações para a Copa, as jogadoras da Espanha venceram na abertura nos dois jogos iniciais, contra a Costa Rica e Zâmbia. Contudo, em seu último jogo, a seleção foi surpreendida com um placar de 4 a 0 para o Japão durante uma das performances do campeonato.

Quando parecia que as esperanças na Copa do Mundo Feminina poderiam estavam abaladas, a Espanha se recuperou, derrotando a Suíça nas oitavas de final e avançando para sua primeira semifinal graças à vitória por 2 a 1 sobre a Holanda, com Salma Paralluelo marcando o gol decisivo na prorrogação.

Outra semifinalista é a seleção sueca. A Suécia mostrou uma determinação notável para chegar à sua segunda semifinal consecutiva da Copa do Mundo Feminina - e a quinta no geral. O time eliminou a África do Sul em seu jogo de abertura e venceu os Estados Unidos em uma disputa de pênaltis para nas oitavas de final.

Nada representa tanto a obstinação sueca como um dos destaques da temporada: a goleira Zećira Mušović

Mušović tornou-se fundamental para a caminhada da seleção até as semifinais, especialmente contra os Estados Unidos, quando ela teve uma atuação heroica de 11 defesas. Desde que os recordes começaram em 2011, essa foi a maior defesa em um único jogo na Copa do Mundo Feminina para uma goleira que não sofreu golos, de acordo com a Sky Sports.

A Suécia perdeu a final da Copa do Mundo Feminina de 2003 e na disputa pela medalha de ouro nos dois Jogos Olímpicos mais recentes – mas tem outra oportunidade para banir esses demônios de uma vez por todas.

A seleção coanfitriã da Copa, a Austrália carregava consigo uma grande expectativa, sendo liderada por uma das melhores jogadoras do mundo, Sam Kerr, e diante de uma torcida local.

Mas as coisas começaram de maneira ameaçadora quando Kerr foi excluída dos dois primeiros jogos da fase de grupos da Austrália devido a uma lesão na panturrilha. Depois da derrota contra a República da Irlanda por 1 a 0 na estreia e sendo derrotado pela Nigéria na segunda, a expectativa foi reduzindo.

No entanto, como qualquer bom time de torneio e com o retorno de Kerr ao banco, a seleção australiana se recuperou aos poucos.

Uma goleada de 5 a 0 sobre o campeão olímpico Canadá levou o país à fase de mata-mata antes de obter uma vitória difícil sobre a Dinamarca nas oitavas de final.

O ápice do campeonato foi a disputa de pênaltis contra a França, que teve como resultado o sucesso das australianas. Dessa forma, caso as jogadoras vençam a Copa do Mundo Feminina, o primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese mostrou seu apoio à equipe ao apoiar publicamente os pedidos de um feriado nacional.

“É muito mais do que um evento esportivo. Isso é uma inspiração para as meninas em particular, mas também para os meninos”, disse Albanese em uma entrevista de rádio à emissora estatal ABC.

Agora, com os problemas de condicionamento físico de Kerr aparentemente desaparecendo no espelho retrovisor e o apoio de uma nação por trás disso, a Austrália está à bem próxima de ganhar a Copa do Mundo.

Já a Inglaterra, entrou no torneio como uma das favoritas, então uma corrida para as semifinais não é tão surpreendente.

Vitórias acirradas abriram sua campanha, com Lauren James, sendo um destaque particular entre algumas performances iniciais abaixo do esperado.

Com um time com Mary Earps, Millie Bright, Kiera Walsh, Georgia Stanway e Alessia Russo - para não mencionar Chloe Kelly e Bethany England fora do banco - esta equipe da Inglaterra continua sendo uma ameaça, independentemente da oposição.

Então, fica no ar a pergunta: qual a favorita para vencer a Copa do Mundo Feminina? A falta de experiência anterior em vitórias na Copa do Mundo Feminina tornou as semifinais e a final ainda mais emocionantes.

As quatro equipes têm pontos fortes e fracos distintos, sem nenhum favorito claro se destacando, ao contrário dos anos anteriores, com a equipe americana seguindo invicta.

Com apenas quatro jogos restantes no torneio – incluindo a disputa do terceiro lugar entre os perdedores das semifinais – a Suécia se tornou a favorita para conquistar seu primeiro título, de acordo com a empresa de dados esportivos Gracenote.