Jannik Sinner, vencedor da Copa Davis com a Itália diante da Austrália, aproveita vitória para exaltar australiano e espírito de grupo da seleção
Redação Publicado em 27/11/2023, às 15h53 - Atualizado às 15h57
Jannik Sinner vem se tornando cada vez mais um tenista respeitado pelo circuito inteiro, depois de 18 meses intensos de trabalho. Com uma boa temporada, o número 4 do mundo venceu seu primeiro troféu nível Masters 1000, uma vaga direta inédita no ATP Finals e agora um título de Copa Davis, concluindo o calendário com suas primeiras vitórias diante do número 1 do ranking, o sérvio Novak Djokovic.
“Cahill tem sido realmente importante para mim, principalmente da forma com que evoluí como tenista. Porque ele me deu muita confiança. A combinação dele com Simone (Vagnozzi) e o resto do grupo é muito boa. Essa foi uma das chaves, achamos a estabilidade e temos trabalhado muito bem”, falou o italiano sobre sua parceria com Darren Cahill, australiano contratado na metade de 2022, além de Simone Vagnozzi na condução do trabalho técnico e tático da seleção.
Jannik Sinner’s 2023:
— Bastien Fachan (@BastienFachan) November 26, 2023
- Davis Cup champion
- ATP Finals runner-up
- New career-high of #4
- First Masters 1000 title
- First Grand Slam semifinal
- First wins over Djokovic, Medvedev, Rune
- Gucci modeling deal
- Won point of the year
- Got himself the coolest fan army in sports pic.twitter.com/OANp8XP3i4
Sinner ainda revelou que se sentiu muito à vontade na fase final da temporada, quando os jogos são disputados em pisos sintéticos cobertos. “Gosto muito de jogar em quadra fechada e, como a última fase da temporada é assim, então ajuda. Me senti muito bem hoje, aliás tenho estado assim em todo este último mês”, afirmou. Além disso, foi questionado sobre a conquista da Copa Davis como um empurrão em sua carreira, mas preferiu falar sobre o grupo. “Ganhar um título coletivo é diferente e especial, porque você joga por todo o time. Não pude jogar a fase de grupos em Bolonha e o time passou por momentos difíceis. Um puxa o outro aqui no grupo e talvez tenha sido a chave para o troféu. Matteo (Berrettini) nem estava escalado, mas ficou aqui o tempo todo. Este grupo todo é jovem e tem muito potencial”, contou.
