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Outros Esportes / UM HERÓI!

Invictus: veja o que aconteceu com atleta de rugby na vida real

Filme biográfico, que narra a conquista da Copa do Mundo de Rugby de 1995 pela seleção da África do Sul, ganha exibição nesta terça-feira, 14, no Sessão da Tarde

Redação Publicado em 14/11/2023, às 15h00

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Chester Williams - Getty Images
Chester Williams - Getty Images

Na tarde desta terça-feira, 14, a TV Globo usará o famoso Sessão da Tarde para exibir o filme “Invictus”, de 2009. O longa narra a conquista da Copa do Mundo de Rugby de 1995 pela seleção da África do Sul, quando a nação africana ainda estava superando o fim do Apartheid. Baseado em fatos, a obra mostra as consequências do período e como o esporte promoveu ainda mais o separatismo racial no país, visto que era considerado um símbolo de domínio racial, por ser praticado em sua grande maioria por brancos.

Porém, a conquista da Copa do Mundo só aconteceu graças a ajuda de Chester Williams, único jogador negro da seleção, retratado no filme. Mas, o que aconteceu com o atleta? Por ser o único negro em uma seleção composta exclusivamente por brancos, os torcedores do Springbooks, como era chamado o time de rugby nacional, duvidaram da capacidade do profissional.

No começo, sua presença era considerada uma manobra política vazia orquestrada pelo então presidente da África do Sul, Nelson Mandela. Entretanto, por conta da habilidade fora da curva, Chester se tornou nome principal da conquista, sendo considerado um herói nacional. Williams continuou jogando até 2001, quando se aposentou e virou treinador. De acordo com o “UOL Esportes”, o ex-jogador até mesmo comandou a seleção com a qual foi tão vitorioso.

Chester Williams morreu em 2019, com somente 49 anos de idade, por conta de um ataque cardíaco. No mesmo ano, a África do Sul conquistou a Copa do Mundo e sua perda foi vista como um impulso para a vitória. “A notícia da morte de Chester é devastadora e difícil de acreditar, já que ele era jovem e parecia em boa saúde”, afirmou Mark Alexander, então presidente da Seleção Sul-Africana de Rugby Union, à época. O site “Portal do Rugby” aponta que a conquista também ficou marcada pelo protagonismo dos negros da seleção, principalmente Siya Kolise, o capitão.

“Chester foi um verdadeiro pioneiro no rúgbi sul-africano e suas atuações na Copa do Mundo em 1995 estarão para sempre gravadas nos corações e mentes de nossos fãs. Como membro da classe Springbok de 1995, Chester não era apenas conhecido na fraternidade de rúgbi, mas era um sul-africano muito amado, cuja influência se estendia mais do que apenas o mundo do rúgbi”, completou Alexander.