Após a conquista da Copa do Mundo 2023 com a seleção feminina da Espanha, Jorge Vilda foi dispensado do cargo de técnico na equipe; comandante já sofria boicotes antes do Mundial
O treinador Jorge Vilda foi demitido da seleção feminina da Espanha, pouco tempo após conquistar a Copa do Mundo 2023, título até então inédito para a equipe. De acordo com a imprensa do país ibérico, a Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF) comunicou que ele não vai continuar no cargo.
No entanto, o comandante já era alvo de boicote antes da conquista do Mundial. Quinze jogadoras, incluindo as campeãs Putellas e Bonmatí, assinaram um comunicado que exigia a saída de Vilda no ano passado, quando a seleção espanhola caiu nas quartas de final da Eurocopa. As principais reclamações envolviam o tratamento com as atletas e, até mesmo, assédio moral.
À época, a Federação Espanhola havia ignorado os protestos e optou por bancar a permanência do técnico. Apesar do rompimento e de importantes desfalques no elenco, a seleção conseguiu faturar a taça no torneio global realizado na Oceania. Vale destacar que Jorge Vilda era apoiado por Luis Rubiales, presidente da RFEF que foi afastado devido à polêmica envolvendo Jenni Hermoso.
A Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF) se desculpou pelo comportamento do presidente Luis Rubiales, suspenso pela Fifa após beijar a jogadora Jenni Hermoso sem consentimento durante a premiação das vencedoras da Copa do Mundo Feminina, no último dia 20 de agosto. Leia o comunicado assinado por Pedro Rocha, interino da entidade máxima do esporte no país ibérico.
