Ex-goleiro do clube revelou que o jogador não soube respeitar o time que o deu espaço e o valorizou
Pedro Ungheria Publicado em 14/05/2020, às 09h33
A TV Corinthians está reunindo grandes ídolos de sua história em transmissões ao vivo todas as semanas. O mais recente convidado foi Ronaldo Giovanelli. Conhecido por ser um dos maiores goleiros da história do clube, o atual comentarista esportivo carrega a alcunha de não ter papas na língua.
Em um determinado momento da live, o ex-jogador entrou no assunto que envolvia o ex-zagueiro Paulo André, que passou pelo Corinthians e atualmente é dirigente do Athletico PR. O que levou até esta pauta foi o fato de Ronaldo ter citado que o profissional processou o Alvinegro do Parque São Jorge na Justiça do Trabalho.
“Tem que saber sair, tem que saber o lugar que ele entrou, que valorizou o cara. Tem muitos jogadores... Não vou nem citar o Paulo André aqui, não vou falar porque, pra mim, ele foi um p... de um babaca, velho. Cada um tem seu direito, mas mudar toda a história, colocar uma outra coisa, eu não vou fazer isso”, disse o ídolo.
Ao que se sabe, em 2014, Paulo entrou com a ação justamente para cobrar algumas questões que o time paulista teria deixado em aberto. Entre eles estavam o pagamento dobrado sobre os trabalhos aos domingos e feriados, ao todo, ambas as partes entraram em um acordo, onde Paulo André receberia um valor de R$750 mil, em 15 parcelas.
Dando seu ponto de vista sobre o caso, o entrevistado da noite Duílio Monteiro Alves contou que o acerto foi feito de uma forma amigável.
“Ele esteve no clube há seis meses atrás, eu estava presente numa conversa com o Andrés. O Corinthians acertou, fez um acordo e essa parte ficou de lado. Ele entende também que foi um erro, colocou para nós que, na época, por não ter recebido outra coisa, o advogado falou "põe isso também" e acabou fazendo. Mas só para colocar que o Corinthians acertou com ele e ficou pra lá”, pontuou.
Em seu direito de resposta, o dirigente enviou uma carta para o Globo Esporte, onde afirma que só foi atrás de seus direitos, afinal, precisava entrar em um acordo sobre o que estavam em aberto.
“Importante dizer que quando se entra em acordo sobre uma ação, não se define quem ganhou quais pontos da ação, pelo contrário, acerta-se um valor justo e equilibrado para ambas as partes, sabendo que havia débitos e direitos, mas que talvez nem toda a reclamação fizesse sentido”, argumentou.
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