Presidente do Cruzeiro comentou sobre a greve dos atletas e citou gestão do Atlético-MG como exemplo
O Cruzeiro vive um dos momentos mais conturbados de sua temporada. Devendo salários para o atual elenco, os jogadores da Raposa iniciaram nesta semana um protesto para intensificar uma resolução em relação a essa questão. Desta forma, Sérgio Santos Rodrigues foi obrigado a correr atrás deste prejuízo e revelou que se espelha no modelo do Atlético-MG para superar a crise.
De acordo com o presidente do Cruzeiro, ele se reuniu com alguns empresários nesta sexta-feira, 15, para tentar solucionar os problemas de atrasos salariais e também para atrair novos parceiros ao clube. Sérgio Santos Rodrigues ainda não deu prazo para que toda a situação seja resolvida.
“A gente fez contato. Não citei, não falei em hora nenhuma o nome de quem estava nessa reunião. Eram três empresários. O Pedrinho (empresário que já ajuda o clube) ainda não participou, porque ainda não está aqui. Ainda citei esse modelo que o presidente Sérgio Coelho (do Atlético-MG) falou. Eu chamei esses empresários e falei para participar de perto, estão convidados para estarem mais ativos na gestão, para indicar alguém na área administrativa, financeira”, afirmou.
Ainda segundo o cartola, ele vai voltar a fazer uma reunião junto com os mesmo empresários para tentar definir algo. Sérgio Santos Rodrigues não quis bater o martelo em relação a uma definição do caso de atraso salariais com os atletas: Uma nova rodada de reuniões foi marcada para segunda-feira. Nada ficou definido de objetivo”.
Além disso, o presidente da Raposa contou que se reuniu com o elenco. O dirigente cruzeirense contou que deu detalhes sobre a atual situação financeira do clube e o que é esperado para os próximos dias.
“Mostrei os números para os jogadores, esses números serão publicados. O que nós temos de atraso salarial é menos do que nós tivemos de bloqueio trabalhista. São coisas inesperadas. Bloqueio de jogadores que passaram aqui em 2012, 2013, e chegam agora", contou.
Sérgio Santos ainda finalizou dizendo que não é a intenção deixar de pagar os profissionais do clube: "Se a gente não está mantendo em dia, obviamente não é porque a gente não quer. Mas estamos correndo atrás. Segunda-feira, com essa outra reunião, espero que a gente já saia com uma coisa mais clara. Não posso prometer, até porque a gente não tem certeza”.