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Futebol / PROVOCOU!

Presidente do Atlético-MG, Sérgio Sette Câmara, dispara: "Não adianta querer colocar o Atlético no mesmo balaio do Cruzeiro"

Mandatário afirmou que o Alvinegro está em uma situação melhor que a do rival

Izabella Macedo Publicado em 21/05/2020, às 18h46

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Presidente do Atlético-MG, Sérgio Sette Câmara, pede que não comparem o clube com o rival Cruzeiro - Transmissão TV Galo
Presidente do Atlético-MG, Sérgio Sette Câmara, pede que não comparem o clube com o rival Cruzeiro - Transmissão TV Galo

Em suas entrevistas e declarações públicas, o presidente do Atlético-MG, Sérgio Sette Câmara, tem sido bem polêmico quando representa o sentimento dos torcedores do Alvinegro com relação a rivalidade com o Cruzeiro.

O mandatário do Galo disse, em entrevista ao canal TV Galo, que a fase atual da Raposa poderá refletir em uma nova geração de torcedores do Alvinegro, que se encontraria em uma situação melhor do que a do time Celeste nos próximos anos.

"Na história, o que pode acontecer, na minha opinião, é uma migração de uma geração que seria do Cruzeiro para ser do Atlético. Com isso, o Atlético pode vir a ser o grande clube protagonista do futebol de Minas Gerais", disse.

Sette Câmara ainda acredita que a atração dos novos torcedores para um clube depende muito do resultado em campo, e ele não vê o Cruzeiro com chances de grande sucesso no futuro.

"Se nós formos analisar a situação atual do Atlético e dos nossos adversários, o América, que tem uma torcida que é meio estagnada, e o Cruzeiro, que tem uma torcida grande, mas que, diante do que se avizinha, eu acredito que eles vão perder muitos seguidores, muitos torcedores", explicou.

Com um débito na casa dos R$ 700 milhões, o presidente admitiu que a situação do clube é considerada difícil, apesar disso, ele avalia que tal condição não chega perto dos problemas financeiros que o Cruzeiro está enfrentando.

Na conversa, ele ainda revelou que chegou a tentar fechar com o atacante Pedro Rocha, que defendeu o Cruzeiro em 2019, antes do rival, mas os altos valores impediram o negócio.

"Se você somar, o Pedro Rocha foi contratado para sete meses. Os valores envolvidos, todos eles, giraram em torno de, segundo me disseram, R$ 16 milhões. Isso aí não cabe. Aí a gente começava a ver: Mas quanto ganha o zagueiro? E o meio-campo, o camisa 10? E o que saiu daqui e foi pra lá, foi pra ganhar quanto?. Aí você começa a fazer conta. Não adianta quererem colocar o Atlético no mesmo balaio do que está vivendo o Cruzeiro hoje", finalizou.