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Futebol / SELEÇÃO BRASILEIRA

Neymar exalta Diniz, cita saudade da Seleção e fala de condição física

De volta à Seleção Brasileira, Neymar não poupou elogios para destacar o técnico Fernando Diniz; camisa 10 diz estar pronto para estreia nas Eliminatórias

Neymar exalta Diniz, cita saudade da Seleção e fala de condição física - Vitor Silva/ CBF/ Flickr
Neymar exalta Diniz, cita saudade da Seleção e fala de condição física - Vitor Silva/ CBF/ Flickr

De volta à Seleção Brasileira após lesão, Neymar concedeu entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira, 07, e falou do início do trabalho de Fernando Diniz no comando da equipe principal. O Brasil enfrenta a Bolívia nesta sexta-feira, pela estreia das Eliminatórias da América do Sul para a Copa do Mundo de 2026.

O camisa 10 da seleção foi sincero na conversa com os jornalistas e comentou sobre sua condição física para entrar em campo no Mangueirão, em Belém, no Pará. O craque jogou pela última vez no dia 19 de fevereiro, quando ainda jogava pelo PSG.

“Não é a primeira vez que venho convocado para a seleção dessa forma. Há alguns anos aconteceu a mesma coisa e joguei os 90 minutos. Se não me engano, foi contra a Colômbia, nos EUA. Me sinto bem, me sinto feliz, mas obviamente não estou 100% fisicamente. Mas a cabeça está boa, o corpo está bom”, disse Neymar. 

“Não levo as palavras que o (técnico Jorge) Jesus falou na época como maldade, mas sim para preservar o seu jogador. Eu iria jogar o último jogo, mas acabei levando uma pancada no treino, ele optou por me deixar fora do jogo e vir jogar na Seleção. Não tem mistério, jogar futebol independente do tempo que fique parado, sempre vai saber jogar futebol. É que nem andar de bicicleta”, acrescentou.

O destaque da entrevista de Neymar foi o elogio ao trabalho de Fernando Diniz. O treinador do Fluminense fará sua estreia pela seleção nesta sexta-feira e tem o apoio dos jogadores.

“Tem sido muito gratificante. Sempre admirei muito o trabalho do Diniz. Por tudo que ele fez nos clubes, por tudo que os jogadores já falaram dele, meus amigos. É orgulho muito grande trabalhar com ele. É nosso comandante, vamos tentar fazer dar certo. Minha relação com ele é igual a que tive com outros treinadores. De muita afinidade, de muito respeito, de muitas conversas. O atleta tem que, sim, conversar com o treinador, para escutar o seu lado. O que às vezes sai nos meios de comunicação não é verdade. Você sendo bem direto e verdadeiro, é o mais importante nessa relação”, exaltou o camisa 10.

“Diniz é um cara que faz um trabalho completamente diferente de tudo que já presenciei. É outro tipo de futebol. Tem mentalidade diferente do que já tive. A maioria dos treinadores que tive fazia quase as mesmas coisas. Ele gosta de reinventar o futebol, de te dar opções. É um cara muito interessante”, disse em outra resposta.

“Ele me perguntou o que achava do jogo dele, e eu falei: "Achei muito diferente". A gente conversa, eu, Casemiro, Marquinhos. Falei que era muito diferente, mas muito prazeroso, de chegar na Seleção depois de 13 anos e colocar um estilo completamente diferente, que você nunca fez. Vai ser muito importante para a Seleção, para nós, jogadores, aprender uma coisa nova”, completou.

Outras respostas

Saída da Seleção Brasileira

“Já saiu de casa? Sentiu saudade? Eu também. É óbvio que quando está com a cabeça totalmente pensando na derrota que você teve, é triste. São 13 anos de Seleção, uma hora eu sei que vai acabar, naquele momento, eu deixei em dúvida porque era o que passava na minha cabeça. Nunca vou fazer joguinho, falar que não vou fazer e vou, sempre sou muito direto. Se tenho dúvida, é a verdade. Se tiver que voltar, vou falar que senti saudade e vou voltar. Foi isso que aconteceu. Fiquei na dúvida, sim, mas depois de muita pressão de familiares e amigos, você começa a valorizar tudo que fez. Quando vem, a pressão é muito grande, muita coisa acontecendo, a maioria das críticas te deixa triste e não valorizar o que fez o que fez. Quando está com os seus, com sua família, eles te colocam no lugar e ver que vale a pena continuar tendo essa felicidade de continuar vestindo a camisa da seleção brasileira.”

Tratamento de Diniz com jogadores

“Conheço ele há pouco tempo. Tive dois, ou três contatos com ele. Uma vez quando ele foi ao PSG, depois aqui, só. É cara diferente, se preocupa muito com jogador. Não se preocupa só com o jogador dentro de campo, se preocupa fora. Já falou diversas vezes que o importante é estar feliz, se o joagdor está feliz, resultado vai ser maior. É um cara que se preocupa muito com o ser humano, vai ajudar, vai facilitar. São detalhes que parecem não fazer diferença, mas fazem. Diniz é um cara que tem coração muito grande, vai ajudar a gente, e tenho certeza que vai ajudar muito mais.”

Mudanças de posicionamento

“Taticamente, é difícil mudar o estilo de jogo que a gente tem na Seleção, o meu posicionamento, principalmente, acho que não muda muito, continua bem parecido com o que era no Tite.”