Atleta não teria prestado socorro por medo da reação da população que lá estava
Redação Publicado em 04/01/2021, às 13h55
Seguem as investigações do ocorrido da noite da última quarta-feira, 30, envolvendo o ex-jogador do Botafogo, Marcinho. O jovem é apontado pela polícia como principal suspeito do atropelamento de um casal no Recreio, no Rio de Janeiro.
O ocorrido foi divulgado pela Época e confirmado pelo ge. Entre os envolvidos no acidente, um homem faleceu no local e a mulher está gravemente ferida e sob cuidados médicos.
Segundo informações veiculadas pelo ge, durante o depoimento, o ex-Botafogo afirmou que estava dirigindo o carro que atropelou o casal de professores.
"Ele alegou que estava dirigindo em velocidade normal, isso vai ser comprovado com a perícia. E que o casal entrou na frente dele de forma repentina, foi isso que ele alegou. Nós vamos atrás de testemunhas, que já estão identificadas, para verificar essa versão", disse o delegado do caso, em conversa com a imprensa.
Após negar que estava em alta velocidade e alcoolizado, o jogador afirmou que não prestou socorros por conta de medo de reação da população presente no local do acidente.
"O Márcio é uma pessoa pública, recebe ameaças pela torcida do Botafogo já há algum tempo. Tem lugar que ele nem frequenta por causa disso. Ele ficou muito assustado na hora, com vidro nos olhos, e ficou com medo de ser linchado porque as pessoas estavam juntando no local", disse Gabriel Habib, advogado de defesa.
Por fim, o mesmo enfatizou que Marcinho está focado em oferecer todo o suporte necessário aos familiares dos envolvidos.
"Foi um acidente, foi inevitável. O casal atravessou fora da faixa de pedestres. Estava escuro, a praia estava cheia, ele não conseguiu frear a tempo. Mas ele está muito preocupado com a assistência à família. Tudo que ele pode fazer pela família, ele está fazendo."
