Simon Kjaer, capitão da Dinamarca na Copa do Mundo, foi sincero sobre o Catar como escolha para sediar o maior evento da FIFA; críticas ao país asiático foram pontuadas
Simon Kjaer, capitão da Dinamarca na Copa do Mundo 2022, quebrou o silêncio a respeito do Catar como país-sede do maior evento futebolístico de todos. Assim, como o treinador Kasper Hjulmand, o jogador cravou uma posição sólida de reprovação ao país asiático, principalmente em razão de polêmicas referentes a violação de direitos humanos.
“São duas coisas, na minha opinião: como jogadores profissionais, estamos em uma posição difícil de sempre ter que responder sobre questões políticas. Não é nosso papel, não são nossas decisões”, explicou Kjaer em coletiva de imprensa. Contudo, o capitão da Dinamarca não se omitiu e deixou claro seu pensamento de oposição ao Catar.
“Agora, eu acho que é uma boa ideia organizar uma Copa do Mundo em um país com tantos problemas de direitos humanos? Absolutamente não”, continuou. “Acho que a Federação está fazendo um grande trabalho, sabem pressionar para as coisas serem feitas e nós apoiamos 100% essas matérias que são elementares”.
O técnico da Dinamarca desabafou sobre as restrições que o Catar impôs nesta edição da Copa do Mundo durante a sua última entrevista coletiva antes da estreia de sua equipe. Kasper Hjulmand conversou com os jornalistas na segunda-feira, 21, e avisou que ainda não se decidiu sobre a possibilidade de usar a faixa de capitão em apoio a campanha “One Love”.
“Será uma decisão nossa, não dos jogadores. Precisamos saber exatamente o que pode acontecer. Não vejo que seja um problema, já jogamos com ela antes. Mas imagine, pisar no campo, e antes de o jogo começar, já receber um cartão amarelo. Isso não é possível”, afirmou.