Vice-presidente de futebol do Flamengo respondeu posicionamento do português sobre 'valorização da marca'
Gabriela Santos Publicado em 07/01/2020, às 19h36
O técnico Jorge Jesus criticou o valor de venda de Reinier para o Real Madrid por 30 milhões de euros.
“O Flamengo não sabe valorizar a sua marca. O Reinier não pode ser vendido por 30 milhões de euros. Nisso o Benfica é espetacular, porque vende até mesmo acima dos valores. O Flamengo ainda não sabe valorizar os seus jogadores", explicou Jesus ao canal de televisão português CMTV.
Em coletiva no Ninho do Urubu, o vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz, retrucou o técnico português.
"Quando trouxemos o Jorge, acreditávamos no trabalho dele. Mas na parte financeira não preciso dele para fazer essa análise. Ele tem a análise dele, que eu não vou discutir", declarou o dirigente.
Braz explica saída de Paulo Pelaipe
A política do Flamengo está em ebulição após a saída de Paulo Pelaipe da diretoria do clube. O Rubro-Negro decidiu não renovar o contrato do gerente de futebol e criou uma grande confusão nos bastidores da Gávea.
Durante a reapresentação de parte do grupo do Flamengo, Marcos Braz, vice-presidente de futebol, conversou com os jornalistas e explicou os motivos para a não continuação de Pelaipe na diretoria carioca.
“Tenho relação boa com o Pelaipe. Usava muito ele aqui. Bruno também usava. A relação era boa. Atribuir a A, B, C não é o caso. Não vou falar de nomes (sobre Bap)”, afirmou Braz.
Muito se questionou sobre a continuidade do próprio Marcos Braz após a saída de uma das pessoas mais próximas a ele na diretoria. O carioca também comentou o assunto e garantiu que sempre teve boa relação com o presidente Rodolfo Landim.
“Minha relação com o presidente é boa, de confiança, não tenho desconforto de não ter esse contrato (renovado). De fato não fomos comunicados da não renovação. Só que, todos os jogadores, o clube nunca comentou que não renova. Estou aqui, tinha uma entrevista marcada, Pelaipe estaria. A gente desmarcou. Não tinha sentido eu vir aqui e não falar”, concluiu Marcos Braz.
