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Fórmula 1 / Fórmula E

Cofundador da Fórmula E fala sobre a categoria no Brasil: “Fantástico”

Alberto Longo, cofundador da Fórmula E, analisou a última temporada e projetou a segunda edição da categoria no Brasil: “Queremos voltar o mais cedo possível”

Alberto Longo, cofundador da Fórmula E - Reprodução/Youtube
Alberto Longo, cofundador da Fórmula E - Reprodução/Youtube

O cofundador da Fórmula E, Alberto Longo, fez a sua análise da última temporada da categoria e rasgou elogios à etapa do Brasil. O país sul-americano recebeu, pela primeira vez, uma corrida da modalidade, ao final de março deste ano, no ePrix de São Paulo, que utilizou boa parte do Circuito do Anhembi. O Deputy CEO declarou que a estreia foi um sucesso e que espera retornar em breve. Confira a entrevista abaixo!

Qual é a sua avaliação da temporada agora que ela chegou ao fim?

A temporada foi um sucesso incrível. Houve muitas dúvidas desde o início sobre aquele Gen 3, sobre o carro, sobre as capacidades técnicas do carro ser melhor que o Gen 2. E, na verdade, depois de tantas corridas, provavelmente podemos dizer que é provavelmente o melhor carro que já tivemos na história. Além disso, tivemos quatro novas cidades este ano e, em quase todas elas, esgotamos completamente, arquibancadas cheias.

No próximo ano, vocês voltam ao Brasil pela segunda vez, tendo corrido aqui pela primeira vez este ano. Quais são suas expectativas de voltar? E como estava o clima no São Paulo?

Bem, a atmosfera era incrível. Acho que a herança do Brasil em termos desses fãs e a paixão deles pelo automobilismo é algo bem conhecido em todo o mundo. Definitivamente, estamos dispostos e desejando voltar o mais rápido possível para o Brasil. Foi fantástico, colorido. Essa parceria com o Carnaval também foi incrível. Em termos de pista, não faremos nenhuma alteração. Acho que a pista foi entregue, na verdade uma das melhores corridas da temporada.

Você abordou a questão, mas qual é a sua avaliação do apoio que receberam do povo brasileiro, principalmente para a Fórmula E?

Isso pode ser tanto para os fãs quanto para a cidade também. A cidade e os fãs, ambos apoiaram muito a Fórmula E. Ricardo Nunes, o prefeito, estava bem convencido desde o início de que éramos a plataforma certa para a cidade. E depois tivemos um apoio massivo também da torcida que quase lotou as arquibancadas. Mais uma vez, voltar lá será fantástico para nós. Estamos apenas esperando para começar a venda dos ingressos.

E qual a sua avaliação sobre a evolução e avanço dos carros elétricos? E isso especificamente em competições como a Fórmula E.

Bem, se você comparar a tecnologia desses carros desde a primeira temporada da Fórmula E até a nona temporada, na primeira tivemos que correr com dois carros para fazer uma corrida de 35 a 40 minutos. Hoje, a gente faz uma corrida em velocidade bem maior só com um carro, mais leve e menor, a tecnologia está avançando rápido. Podemos ver isso na Nissan, na Jaguar, em todos os seus modelos, que  estão tirando todo o aprendizado das pistas para aplicar nos carros de rua.

A Fórmula E um dia substituirá a Fórmula 1 como a principal categoria do automobilismo ou elas podem coexistir?

Acredito firmemente que elas podem coexistir juntas. Além disso, obviamente somos filhos do mesmo irmão, do mesmo pai, que é a FIA (Federação Internacional de Automobilismo). Eles possuem a licença para motores de combustão interna, nós possuímos a licença para motores elétricos. Definitivamente nós dois podemos coexistir, e esperamos que o sucesso deles seja o nosso sucesso também.