Pivô do Philadelphia 76ers vem sendo alvo de duras críticas na França depois de decidir defender os EUA nos Jogos Olímpicos de Paris 2024
Redação Publicado em 22/04/2024, às 18h14
Parece que a recepção de Joel Embiid na França não será muito carinhosa durante os Jogos Olímpicos de Paris 2024, que acontecerão depois do final da temporada de 2023/24 da NBA. A polêmica escolha do pivô do Philadelphia 76ers em defender os EUA, ao invés do país europeu, mesmo tendo prometido para o presidente Emmanuel Macron, segue forte por lá. Um ex-jogador francês deixou muito claro que o camaronês não terá vida fácil durante seu programa de rádio.
“Em primeiro lugar, eu considero esse menino um grande jogador de basquete. Mas ao mesmo tempo, também o acho sujo, na mesma proporção. Eu o odeio pelas coisas que ele fez com nosso país. Você acha que ele tem algum respeito por nós? Eu não. Existem tantas pessoas que desejam um passaporte ou um visto daqui e não conseguem. Joel Embiid recebeu apenas por ser um grande atleta que poderia disputar as Olimpíadas pela França. Isso não está certo, é escandaloso. Então, não me importo se ele está se desculpando ou algo do tipo. Afinal, suas palavras não valem de nada”, disparou Frederic Weis, famoso por levar a icônica enterrada de Vince Carter durante o confronto entre EUA e França nas Olimpíadas. O ex-jogador do Toronto Raptors pulou o pivô europeu de forma literal, em um lance que ficou marcado na história como uma das cravadas mais insanas de todos os tempos.
Former French Olympian Frederic Weis, who is best known for being at the receiving end of Vince Carter's iconic Olympic dunk, says Joel Embiid should be banned from France. 😳 https://t.co/5XKmT8OU9hpic.twitter.com/BMax5YxgIP
— theScore (@theScore) April 22, 2024
Joel é camaronês, mas seu desejo de disputar as Olimpíadas o fez defender os Estados Unidos. Mas, antes de fechar com a USA Basketball, não só esteve perto da França, como obteve cidadania do país europeu sem jamais ter pisado por lá. O atual MVP da liga se apalavrou com os franceses, segundo inúmeros envolvidos, mas depois de um ano de negociações, mudou de ideia. “Ele não deveria ter o direito de dizer que é francês. Ele não deveria entrar nesse país. Digam que ele deve ir para a casa e deixe o resto do time dos EUA entrar aqui. Afinal, ele é camaronês e estadunidense, não francês. É uma pena que essas coisas estejam tão atreladas a questões comerciais e não por honra. Ele traiu os valores nacionais. Representar esse país é uma honra que está acima do sucesso esportivo”, concluiu Weis.
