Vasco acerta o pagamento de dívida com credores - GettyImages
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Vasco chega em acordo com cinco credores, paga R$ 3,7 milhões, e evita bloqueio do registro de atletas

Vasco corria o risco de ficar sem poder registrar novos jogadores, assim como quando aconteceu com Cano

Redação Publicado em 11/05/2021, às 08h20

As coisas estão começando a se acertar no Vasco. Depois de Marcelo Cabo correr o risco de não poder utilizar os sete reforços contratados pela equipe em 2021, por conta da possibilidade de ter o registro de atletas bloqueados, o Vasco agora pode respirar aliviado.
 
Acontece que o clube acertou o pagamento de R$ 3,7 milhões com cinco credoras depois de chegar em acordos específicos com cada uma delas. Dessa forma, a direção evitou que a Câmara Nacional de Resolução de Disputas punisse o clube com o bloqueio do registro de atletas.
 
A CNRD tem a competência de desfazer conflitos entre participantes do futebol nacional, seguindo a regras da FIFA. Ela atua normalmente em conflitos trabalhistas, que antes ficavam sob cuidado exclusivo da Justiça.
 
Agora, o órgão da CBF aparece com o objetivo de promover decisões mais rápidas.
 
No início de 2020, por exemplo, uma dívida de R$ 1 milhão com Jorge Henrique rendeu esse problema ao Vasco. A CNRD decidiu que o clube não poderia registrar jogadores por seis meses.
 
Dessa forma, Cano, que havia sido contratado recentemente, não poderia jogar até que essa dívida fosse paga. No entanto, um acordo feito, às vésperas da estreia no Carioca contra o Bangu, permitiu que ele fosse regularizado e jogasse.
 
Em 2021, o Vasco voltou a correr esse mesmo risco. Nos processos administrativos desses cinco credores, o clube já havia sido advertido e existia a possibilidade de uma nova sanção de bloqueio de registro de atletas na CBF ser aplicada.
 
Porém, de acordo com o site "Globo Esporte", o acerto desses acordos está longe de encerrar o problema. Isso porque já mais cobranças sendo feitas na CNRD, sem falar no aumento da dívida total do Vasco para R$ 832 milhões, conforme anunciado no final de abril.
 
No balanço financeiro de 2020, por exemplo, publicado em 30 de abril de 2021, o Vasco informou ter provisionado R$ 12,9 milhões em processos da CNRD. 
 
Esse valor não corresponde ao total da dívida, mas sim ao que o departamento jurídico do clube entende como necessário para pagar as ações com provável derrota.

 

 
 
 
 
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