Rogério Ceni, técnico do São Paulo - Getty Images
BRASILEIRÃO

São Paulo: Ceni desabafa sobre Libertadores após empate no Brasileirão

Técnico do São Paulo, Rogério Ceni foi sincero diante do placar igualado no Brasileirão com o Atlético-MG e as atuais chances de alcançar a vaga para a Libertadores de 2023

Redação Publicado em 02/11/2022, às 14h17

Rogério Ceni, técnico do São Paulo, abriu o jogo após confronto no Brasileirão com o Atlético-MG, ocorrido na última terça-feira, dia 1º. Após o empate, o comandante do Tricolor declarou que a vaga na Libertadores pode ficar mais difícil de ser alcançada; o time paulista perdeu a chance de entrar no G6, o que teria sido possível com os três pontos de um triunfo.

“Precisávamos da vitória. Seria um passo muito grande para conquistar uma vaga na Libertadores, agora fica mais difícil”, desabafou Ceni. “Restam três jogos e vamos fazer o nosso melhor. Agora temos um jogo difícil contra o Fluminense e vamos nos entregar ao máximo para voltar do Rio de Janeiro com um bom resultado”.

 

Além disso, o treinador do São Paulo explicou como a reta final de temporada se torna mais complexa diante da falta de opções no elenco. “Chega um momento que não tem muitas trocas. Eu queria poder trocar, colocar dois velocistas, puxar contra-ataque. A opção foi pelo que era possível fazer. Geralmente a gente faz substituição para fazer mais gols, mas hoje a gente percebeu que era melhor defender o 2 a 1 e infelizmente levamos o empate”, ressaltou.

O ídolo do Soberano ainda deixou claro o objetivo de mudanças “peculiares” feitas na partida, como a troca de ala de Reinaldo, que joga, habitualmente, na esquerda. “Improvisamos o Reinaldo na lateral direita. A gente treinou isso. O Rafinha já não vai mais para atacar, a gente levanta a altura, tenta proteger a equipe”, pontuou Ceni.

São Paulo e Atlético-MG no Brasileirão 2022 (Créditos: Rubens Chiri/São Paulo FC/Flickr)

 

Patrick já parecia mais cansado, Nestor fica mais [na função] de [camisa] 10, mas infelizmente sai o gol. Tentamos jogar o Marcos Guilherme numa ponta e o Welington em outra. Mas já não tinha mais força. O fim do jogo era mais para segurar o 2 a 2 e não dar mais chance para o adversário”, completou. O Atlético começou vencendo, chegou a tomar a virada parcial, mas conseguiu cravar o último no Morumbi; os gols (dois para cada) foram de Vargas e Calleri.


 

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