Portuguesa planeja se tornar clube-empresa - Crédito: Dorival Rosa/Portuguesa
Portuguesa

Portuguesa quer se tornar clube-empresa e conversa com 3 investidores!

Segundo o presidente do clube, Antonio Carlos Castanheira, a Portuguesa planeja adotar nos próximos meses o formato de clube-empresa, buscando retornar à elite do futebol brasileiro

Redação Publicado em 07/01/2022, às 10h33

A Portuguesa vive um momento triste, estando afastada da elite do futebol brasileiro há anos, principalmente após o polêmico rebaixamento de 2013, quando a Lusa escalou um jogador irregularmente e fez com que o Fluminense entrasse com uma ação, revertendo as posições dos times e rebaixando assim o clube paulista.

Agora, visando recuperar os anos de glória, o presidente Antonio Carlos Castanheira falou sobre os planos de tornar a Portuguesa em um clube-empresa, se organizando internamente para aderir à SAF (Sociedade Anônima de Futebol). Isso traria a possibilidade do clube atrair novos investidores, o que revitalizaria a Portuguesa Paulista!

 

Portuguesa planeja se tornar um clube-empresa - Créditos/Dorival Rosa/Portuguesa

 

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As falas do presidente

“Nosso interesse em virar clube-empresa é total. Total porque a Portuguesa chegou ao fundo do poço. O clube precisou chegar ao fundo do poço para tomar uma atitude", disse Antonio Carlos, planejando a manobra desde 2015, quando ainda era vice de marketing do clube. Agora, o plano é real!

“Nossa gestão se iniciou em 2020 e eu fiz a separação operacional administrativa e contábil. Tudo já está no CT, todos os departamentos: administrativo, financeiro, marketing, comunicação, jurídico, além do departamento de futebol e a parte médica. Tudo isso foi acomodado e a gente montou um centro administrativo no CT, até eu estarei lá com a minha sala", disse o presidente.

"A gente vai começar a fazer um organograma diferenciado dos que já existiam aqui, muito ligado ao clube. Esse organograma deve começar a partir de janeiro. Feito isso, que é o primeiro passo, de reorganização administrativa e financeira, a gente vai para o segundo passo, o de segurança jurídica para fazer a separação do clube e do futebol", continuou.

"Essa segurança jurídica passa pelos acordos trabalhistas, que já fizemos, considerado um case no futebol brasileiro. Tivemos o apoio direto da diretoria jurídica da Federação Paulista. Nossa ideia é que a Portuguesa nunca mais tenha bloqueio patrimonial, nem de leilão de estádio, nem de receita", prosseguiu Antonio Carlos.

"Hoje, como associação, você não pode receber investimentos que sejam decorrentes da compra de ações. Os investimentos que as associações recebem são de mecenas, gente que faz empréstimo de dinheiro, parcerias, mas que são instrumentos muito frágeis", disse Antonio, que prosseguiu.

"E a gente já viu no caso da Portuguesa como não está sendo mais atraente para empresários colocar dinheiro na Lusa. Com a SAF, a gente fala para o mercado que agora eles podem comprar ações da Portuguesa, participar ativamente da gestão, dos conselhos, tendo acesso aos números, olhando como o dinheiro está sendo gasto, propondo orçamento, traçar planos… de modo que a gente atraia investidores", concluiu o presidente a respeito dos investimentos.

Além disso, Antonio Carlos planeja transformar a Arena Canindé em um espaço mais moderno, que traria mais prestígio ao clube e atrairia mais investidores. Castanheira admitiu que já conversa com três investidores, com conversas em paralelo com a organização na esfera jurídica. Nos resta saber se isso beneficiará a Portuguesa!

Investidor Clube-Empresa lusa portuguesa

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